A tendência dos sistemas integrados, que reúnem servidores, storages e softwares, tem ganhado cada vez mais força entre as empresas usuárias de tecnologia, independentemente do seu segmento de atuação, por simplificarem o gerenciamento, a implantação, operação e gestão da infraestrutura de TI.

Estamos prestes a viver em um mundo no qual a informação digital chegará a oito zetabytes (ZB) – apenas para se ter uma ideia, um ZB já seria suficiente para armazenar o conteúdo de um bilhão de HDs iguais ao de um PC.

Estamos na vanguarda de uma nova era da computação, na qual as empresas podem processar vastas quantidades de informação em tempo real, transformando fundamentalmente a forma como os negócios são feitos. Neste cenário, torna-se fundamental a utilização de sistemas inteligentes que trabalhem a favor de uma sociedade mais interconectada e integrada.

Diversos fenômenos têm colaborado para o avanço da tecnologia na produção de sistemas inteligentes. É o caso do Big Data, da computação na nuvem e da análise preditiva, por exemplo. Toda essa movimentação fez com que surgisse uma nova classe de computadores: sistemas com inteligência integrada.

Esta nova fase da computação envolve padrões que refinam conhecimentos sobre diversas áreas ou tarefas específicas, sendo capazes de coordenar complexos conjuntos de recursos, que vão desde serviços sofisticados, como análise de negócios, até funções fundamentais de TI, como implementação de aplicações e provisão de banco de dados.

Gosto muito do infográfico abaixo pois ele exemplifica bem o conceito de Big Data


Essa nova era da informação requer sistemas completamente integrados, que simplifiquem a tecnologia e permitam que as empresas, finalmente, encontrem a famosa ‘agulha no palheiro”.

Possibilitam, por exemplo, que uma rede varejista identifique, em tempo real, os hábitos de compra de seus consumidores, ao mesmo tempo em que aumentam sua capacidade de gerenciar possíveis perdas de clientes, realizam campanhas de marketing mais efetivas e detectam possíveis fraudes durante o processamento de cartões de crédito.

Sistemas inteligentes não tornam a computação apenas mais rápida e simples, mas demonstra o interesse das companhias, das cidades e, porque não, do planeta, em se tornarem mais inteligentes, promovendo um estilo de vida sustentável e inovador para a sociedade. Pense nisso: você já está pronto para se render a esta nova era?

*Fabrício Zagonel Amorim é executivo de do laboratório de serviços e treinamentos em hardware da IBM Brasi