A demanda por profissionais de informática está bastante aquecida no Brasil. Pode-se facilmente notar, através de anúncios da imprensa especializada, que o Brasil possui características especiais para se tornar, em um curto espaço de tempo, em um pólo exportador de serviços de informática.
Há alguns anos o Brasil vem sendo destacado pela comunidade internacional como um país com potencial para exportar serviços de computação, devido à versatilidade de sua cultura, à proximidade de horário com o maior mercado consumidor mundial (Estados Unidos) e à oferta de mão-de-obra.
Isso está claro quando se observa o mercado de trabalho. A IBM, que atualmente conta com cerca de nove mil funcionários, divulgou que pretende contratar, ainda em 2006, mais dois mil profissionais de informática. Até 2008 serão mais nove mil funcionários. Isto quer dizer que a IBM planeja contar com 20 mil profissionais em 2008. A TCS, gigante indiana que, no Brasil, atua no setor de software, terá cerca de dois mil profissionais até 2007. A EDS, antigo braço de informática da GM, anunciou duas mil contratações em 2006. No site APINFO, pode-se ver, a cada dia, cerca de cem novas vagas para profissionais de TI.
O IDC estima que o Brasil possui atualmente um déficit de 20 mil profissionais de informática. São vagas abertas e não preenchidas simplesmente porque não há profissionais qualificados. O mesmo Instituto estima que o crescimento do setor de informática será de 11% ao ano até 2009.
Como entrar para um mercado de trabalho tão promissor? A certificação profissional, aquela oferecida pelas empresas que detém e criam produtos para o mercado, como Microsoft, Oracle, IBM e CISCO entre outras, pode ser uma forma para se conseguir um emprego na área de computação.
Porém, apesar de importantes, estas certificações não substituem os cursos superiores. As certificações habilitam o estudante a dominar uma tecnologia específica. Desta forma, ao se obter uma certificação, obtém-se uma qualificação específica em um produto. A certificação não dá a mesma amplitude de abordagem que um curso superior. O curso superior habilita o estudante a escolher uma dentre as várias ferramentas disponíveis, por exemplo. Com isso, através de um esforço adicional, pode-se dominar mais ferramentas e obter diferentes certificações.
O ideal é trabalhar a certificação em paralelo com a faculdade. Os cursos superiores de Tecnologia, por serem mais focados e com mais aulas práticas, normalmente facilitam a obtenção de certificação profissional.
Há duas etapas para você fazer a melhor escolha para seu futuro profissional: pense em você e escolha a faculdade correta. As opções que o sistema educacional brasileiro oferece são boas, mas você deve ter consciência das limitações de cada tipo de curso superior. Quando você decidir se vai para Tecnologia, Bacharelado ou Licenciatura analise a faculdade que você irá estudar.
Lembre-se que curso superior hoje em dia é, acima de tudo, um investimento. As faculdades estaduais e federais são excelentes opções, mas nem sempre são acessíveis. Se sua opção for uma faculdade particular, leve em consideração:
- Se a instituição possui equipamentos necessários para o tipo de curso que você vai fazer, tais como laboratórios e infra-estrutura, como acesso à Internet. - A titulação (mestrado e doutorado) dos professores é fundamental para cursos de bacharelado e licenciatura; para os tecnológicos, a experiência profissional é tudo. - Analise quais são os fornecedores produtos tecnológicos que estabelecem as parcerias acadêmicas com a faculdade - Certifique-se da existência de uma equipe para ajudá-lo na colocação e gestão da sua carreira profissional. - Veja se o currículo do curso está atualizado com as tendências do mercado de trabalho. - Verifique como a faculdade é observada pelo mercado profissional. A faculdade sozinha não garantirá sua colocação profissional, mas poderá lhe abrir ou fechar portas dependendo de como os profissionais reconhecem quem se formou nela.
A faculdade deve oferecer condições para você realmente aprender, com número adequado de computadores e equipamentos para você utilizar na prática, com um projeto pedagógico consistente com o objetivo do curso e com o apoio para você se desenvolver profissionalmente. Se não for assim, a faculdade pode sair muito mais caro no futuro.
*Celso Henrique Poderoso de Oliveira é coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia da FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista. Economista, especialista em Sistemas de Informação e mestrando em Tecnologia pelo CEETEPS (Centro Paula Souza), trabalha desde 1986 com informática e desde 1996 com banco de dados Oracle.
Há alguns anos o Brasil vem sendo destacado pela comunidade internacional como um país com potencial para exportar serviços de computação, devido à versatilidade de sua cultura, à proximidade de horário com o maior mercado consumidor mundial (Estados Unidos) e à oferta de mão-de-obra.
Isso está claro quando se observa o mercado de trabalho. A IBM, que atualmente conta com cerca de nove mil funcionários, divulgou que pretende contratar, ainda em 2006, mais dois mil profissionais de informática. Até 2008 serão mais nove mil funcionários. Isto quer dizer que a IBM planeja contar com 20 mil profissionais em 2008. A TCS, gigante indiana que, no Brasil, atua no setor de software, terá cerca de dois mil profissionais até 2007. A EDS, antigo braço de informática da GM, anunciou duas mil contratações em 2006. No site APINFO, pode-se ver, a cada dia, cerca de cem novas vagas para profissionais de TI.
O IDC estima que o Brasil possui atualmente um déficit de 20 mil profissionais de informática. São vagas abertas e não preenchidas simplesmente porque não há profissionais qualificados. O mesmo Instituto estima que o crescimento do setor de informática será de 11% ao ano até 2009.
Como entrar para um mercado de trabalho tão promissor? A certificação profissional, aquela oferecida pelas empresas que detém e criam produtos para o mercado, como Microsoft, Oracle, IBM e CISCO entre outras, pode ser uma forma para se conseguir um emprego na área de computação.
Porém, apesar de importantes, estas certificações não substituem os cursos superiores. As certificações habilitam o estudante a dominar uma tecnologia específica. Desta forma, ao se obter uma certificação, obtém-se uma qualificação específica em um produto. A certificação não dá a mesma amplitude de abordagem que um curso superior. O curso superior habilita o estudante a escolher uma dentre as várias ferramentas disponíveis, por exemplo. Com isso, através de um esforço adicional, pode-se dominar mais ferramentas e obter diferentes certificações.
O ideal é trabalhar a certificação em paralelo com a faculdade. Os cursos superiores de Tecnologia, por serem mais focados e com mais aulas práticas, normalmente facilitam a obtenção de certificação profissional.
Há duas etapas para você fazer a melhor escolha para seu futuro profissional: pense em você e escolha a faculdade correta. As opções que o sistema educacional brasileiro oferece são boas, mas você deve ter consciência das limitações de cada tipo de curso superior. Quando você decidir se vai para Tecnologia, Bacharelado ou Licenciatura analise a faculdade que você irá estudar.
Lembre-se que curso superior hoje em dia é, acima de tudo, um investimento. As faculdades estaduais e federais são excelentes opções, mas nem sempre são acessíveis. Se sua opção for uma faculdade particular, leve em consideração:
- Se a instituição possui equipamentos necessários para o tipo de curso que você vai fazer, tais como laboratórios e infra-estrutura, como acesso à Internet. - A titulação (mestrado e doutorado) dos professores é fundamental para cursos de bacharelado e licenciatura; para os tecnológicos, a experiência profissional é tudo. - Analise quais são os fornecedores produtos tecnológicos que estabelecem as parcerias acadêmicas com a faculdade - Certifique-se da existência de uma equipe para ajudá-lo na colocação e gestão da sua carreira profissional. - Veja se o currículo do curso está atualizado com as tendências do mercado de trabalho. - Verifique como a faculdade é observada pelo mercado profissional. A faculdade sozinha não garantirá sua colocação profissional, mas poderá lhe abrir ou fechar portas dependendo de como os profissionais reconhecem quem se formou nela.
A faculdade deve oferecer condições para você realmente aprender, com número adequado de computadores e equipamentos para você utilizar na prática, com um projeto pedagógico consistente com o objetivo do curso e com o apoio para você se desenvolver profissionalmente. Se não for assim, a faculdade pode sair muito mais caro no futuro.
*Celso Henrique Poderoso de Oliveira é coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia da FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista. Economista, especialista em Sistemas de Informação e mestrando em Tecnologia pelo CEETEPS (Centro Paula Souza), trabalha desde 1986 com informática e desde 1996 com banco de dados Oracle.