Hoje em dia, o termo Empregabilidade é muito usado para designar o potencial que o profissional possui para se recolocar em uma outra empresa.

Muitos deles acabam se acomodando na posição em que se encontram e acabam deixando de se reciclar seja fazendo cursos e/ou participando de eventos no intuito de se aprimorarem em sua área de atuação.

Por outro lado, o que hoje é tido como fundamental para manter a empregabilidade em alta é a sua competência comportamental. Os profissionais que possuem qualidades morais e éticas são os primeiros a serem recrutados pelas empresas e os que têm a maior possibilidade de ascensão uma vez contratados.

É claro que nem sempre a empresa consegue fazer este filtro de forma tão assertiva no momento da contratação, mas as empresas estão usando cada vez mais ferramentas de avaliação comportamental como parte do processo seletivo no intuito de recrutar o melhor profissional para sua equipe.

Com o mercado cada vez mais competitivo, chega na frente dos outros na hora da contratação aquele que se destaca com maior capacidade de relacionamento interpessoal. As empresas preferem trabalhar com quem sabe se relacionar mais do que com gênios problemáticos.

É fato que ensinar alguém a usar um determinado sistema ou aprender sobre determinado assunto (competências técnicas) é muito mais fácil do que ensiná-lo a ter um bom comportamento - se é que é possível ensinar alguém a ter um bom comportamento.

Há, sem dúvida, uma forte relação entre o comportamento de determinada pessoa com a educação que este teve dentro de casa e também das experiências as quais este profissional passou mas, algumas competências morais e éticas são inerentes a determinadas pessoas e muito difíceis de serem alteradas.

As maiores causas de demissões em empresas, hoje em dia, são em função de transtornos psicológicos e psiquiátricos – os problemas de comportamento causam mais demissões do que os erros cometidos no emprego, ou seja, as empresas preferem ensinar o conhecimento técnico àquele profissional que não possui determinada habilidade, a ter que lidar com um mau comportamento dentro da empresa.

Algumas coisas são de grande importância para manter o seu nível de Empregabilidade:

-manter-se em contato constante com outros profissionais, principalmente profissionais de outras áreas de atuação, outros meios sociais;

-ter um conhecimento profundo sobre seu mercado de atuação;

-estar atualizado sobre processos e tecnologias de ponta;

-fazer frequentemente reciclagem acadêmica através de cursos curriculares e/ou extracurriculares;

-adquirir fluência em pelo menos um idioma estrangeiro;

Cada vez mais se faz necessário direcionar ações para reverter às deficiências encontradas no perfil comportamental dos funcionários. Porém, esse é um trabalho difícil de ser realizado, afinal interfere diretamente em valores, conceitos, condutas e paradigmas.Por isso, dentro das organizações, tem se tornado frequente ouvir expressões como: “As pessoas entram nas empresas pelo conhecimento e saem pelo comportamento.”

*Cristina Berenguer Dantas é Coach certificada pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC).