É reconhecido o fato de que tem crescido no Rio Grande do Sul o número de empresas de TI que investem na inovação de seus produtos e serviços, bem como na adoção de melhores práticas de gestão e comerciais.
Alguns dos principais entraves, porém, apontados em especial pelas empresas de software, são os custos elevados, os riscos econômicos excessivos e a escassez de fontes de financiamento.
Nesse sentido, o Programa Juro Zero, criado pela FINEP para estimular micro e pequenas empresas inovadoras (MPEI’s) apresenta-se como uma alternativa eficaz para cobrir essa lacuna de financiamentos atualmente existente. Empresas com este perfil podem captar recursos reembolsáveis entre R$ 100 mil e R$ 900 mil a serem pagos em 100 parcelas, sem juros e sem garantias reais.
De fato, não se trata de inexistência de juros. O que ocorre é que a importância correspondente aos juros de cada parcela é subsidiada pelo Fundo Setorial Verde-Amarelo, tornando o desembolso sem efeito para as empresas tomadoras deste financiamento.
Entretanto, o Programa que já é um sucesso em outros estados, ainda não é uma realidade no Rio Grande do Sul, um contra-senso em se tratando de um estado que é berço de empresas de base tecnológica reconhecidas nacional e internacionalmente. Ocorre que para a criação de uma operação do Programa Juro Zero em determinada localidade é necessária uma instituição ou consórcio de instituições que, na condição de parceiros locais da FINEP, constituam um fundo de garantia de crédito.
Sabe-se que, desde 2004 algumas entidades já enviaram esforços visando à implantação do Juro Zero no RS, cabendo destacar uma iniciativa da SOFTSUL por ocasião da chamada Pública MCT/FINEP – Programa Juro Zero – 01/2004, a qual não evoluiu justamente por não identificar parceiros interessados em aportar recursos para a constituição do fundo garantidor.
Recentemente, foi veiculada a notícia de que a CaixaRS apresentou proposta no âmbito da chamada lançada pela FINEP em Julho de 2008 e que está agora em busca de outras entidades que ajudem a compor a contrapartida.
Está mais do que na hora do RS passar a integrar as regiões que dispõem de uma operação local do Programa Juro Zero. Nesse sentido, as instituições precisam se unir para esta conquista que contribuirá significativamente para o estabelecimento de um ambiente favorável ao desenvolvimento tecnológico e ao incentivo à inovação no Rio Grande do Sul.
* José Antonio Antonioni é diretor presidente da Softsul
Alguns dos principais entraves, porém, apontados em especial pelas empresas de software, são os custos elevados, os riscos econômicos excessivos e a escassez de fontes de financiamento.
Nesse sentido, o Programa Juro Zero, criado pela FINEP para estimular micro e pequenas empresas inovadoras (MPEI’s) apresenta-se como uma alternativa eficaz para cobrir essa lacuna de financiamentos atualmente existente. Empresas com este perfil podem captar recursos reembolsáveis entre R$ 100 mil e R$ 900 mil a serem pagos em 100 parcelas, sem juros e sem garantias reais.
De fato, não se trata de inexistência de juros. O que ocorre é que a importância correspondente aos juros de cada parcela é subsidiada pelo Fundo Setorial Verde-Amarelo, tornando o desembolso sem efeito para as empresas tomadoras deste financiamento.
Entretanto, o Programa que já é um sucesso em outros estados, ainda não é uma realidade no Rio Grande do Sul, um contra-senso em se tratando de um estado que é berço de empresas de base tecnológica reconhecidas nacional e internacionalmente. Ocorre que para a criação de uma operação do Programa Juro Zero em determinada localidade é necessária uma instituição ou consórcio de instituições que, na condição de parceiros locais da FINEP, constituam um fundo de garantia de crédito.
Sabe-se que, desde 2004 algumas entidades já enviaram esforços visando à implantação do Juro Zero no RS, cabendo destacar uma iniciativa da SOFTSUL por ocasião da chamada Pública MCT/FINEP – Programa Juro Zero – 01/2004, a qual não evoluiu justamente por não identificar parceiros interessados em aportar recursos para a constituição do fundo garantidor.
Recentemente, foi veiculada a notícia de que a CaixaRS apresentou proposta no âmbito da chamada lançada pela FINEP em Julho de 2008 e que está agora em busca de outras entidades que ajudem a compor a contrapartida.
Está mais do que na hora do RS passar a integrar as regiões que dispõem de uma operação local do Programa Juro Zero. Nesse sentido, as instituições precisam se unir para esta conquista que contribuirá significativamente para o estabelecimento de um ambiente favorável ao desenvolvimento tecnológico e ao incentivo à inovação no Rio Grande do Sul.
* José Antonio Antonioni é diretor presidente da Softsul