Hoje em dia as empresas, ou melhor, os negócios, funcionam como aviões. Precisam estar atentas a cada mudança de vento e a equipe em sintonia para qualquer turbulência. E tal como nas naves, onde os comissários recebem, acomodam, instruem, servem e atendem sempre cientes das condições do vôo, os colaboradores também precisam dominar as condições da economia e dos concorrentes para traçar o melhor plano de ação.

Neste sentido, a Tecnologia da Informação (TI) colaborou muito para o melhor gerenciamento dos negócios e, através do Business Intelligence (BI), ou Inteligência Empresarial, houve a integração dos aplicativos e tecnologias para extrair e analisar os dados corporativos de maneira simples, no formato correto e no tempo certo, para que a empresa passasse a tomar melhores e mais rápidas decisões, auxiliando os executivos e funcionários.

Com esta visão, sabendo que a utilização estratégica da informação é a melhor maneira de se obter vantagens competitivas em um mercado mais exigente, que demonstra, cada vez mais, a importância das empresas em atrair e manter o cliente, a TI, através de sua sopa de letrinhas entra cada vez mais nos infinitos setores da economia, aliando justamente tecnologia e informação.

Assim, é compreensível os resultados da pesquisa anual sobre Tecnologia da Informação, realizada pela Escola da Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, feita há 17 anos, que aponta a tendência de investimentos em TI crescendo nos próximos anos. Mais, a da CIO Magazine, divulgada na segunda-feira (03/04),que entrevistou 171 CIOs cujas declarações revelam que as projeções de investimentos em TI demonstram crescimento no primeiro trimestre de 2006 e que as perspectivas de gastos nos próximos 12 meses devem elevar-se para 8,6%, quando agora, em dezembro, as estimativas eram de crescimento de 7,8% nos gastos com TI.

Enfim, aos que ainda não se convenceram da soma da Tecnologia com Informação e suas tantas outras letrinhas, que garantem a democratização gerenciada da informação, com estabilidade, portabilidade e diferencial competitivo, com o objetivo macro da empresa prosperar e atingir as mais elevadas alturas, sob as mais temíveis tempestades econômicas, a ordem é: embarque imediato.

* José Guido Kirst é diretor da CGK Sistemas de Informação