A criação do Pólo de informática de São Leopoldo junto à Unisinos, e do Parque Tecnológico da PUC, o Tecnopuc, evidenciam o acerto de unir e reunir o meio acadêmico com o empresarial. Os Parques Tecnológicos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Ulbra, Cecan, do Vale do Sinos (Valetec), já em andamento, como os Pólos de TI de Canoas e Caxias do Sul são o reflexo de nossa realidade comparada aos demais estados brasileiros.
A Processor, dirigida pelo ex-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Softtware e Internet - regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS), foi a única brasileira a ganhar o prêmio mundial, no evento do dia nove de julho, data que passa a ser um marco para o Rio Grande do Sul, pela grandiosidade da conquista, que coloca Porto Alegre no topo do mundo, quando se fala em TI.
Essa, portanto, seria por si só razão de sobra para nosso orgulho, mas o fato de ser uma empresa da Assespro-RS, sediada em Porto Alegre e com seu Centro de P&D no Tecnopuc, nos dignifica ainda mais. A Assespro cresce com seus associados. E quando temos uma empresa nossa, que reúne 80 servidores e desenvolve um projeto inédito para o governo do Uruguai, em parceria com uma empresa dinamarquesa, temos a obrigação de mostrar isso à opinião pública e aos nossos governantes.
Todos precisam saber da conquista inédita de um projeto que trata de abates de animais, com um sistema eficiente de segurança, o Cajas Negras. Permitir ao governo uruguaio verificar o rendimento dos processos e garantir o controle da quantidade de carne envolvida e ainda disponibilizar informações relacionadas à produção de cerca de 40 frigoríficos, é um avanço sem igual. O Projeto Cajas Negras, desenvolvido em pouco mais de um ano aqui na PUC é, realmente, um acontecimento que merece ser destacado.
* Júlio Ferst é superintendente da Assespro-RS.