O primeiro protótipo do chip brasileiro, desenvolvido pela equipe do Design Center do Ceitec, em Porto Alegre, será apresentado a comunidade cientifica e para as indústrias eletroeletrônicas do país no final deste mês. Podemos dizer que o ano de 2007 irá significar a entrada do Brasil em um mercado altamente qualificado em processo industrial de microeletrônica, até então desenvolvida por grandes empresas nos Estados Unidos, Europa e Ásia. E no mês de janeiro estaremos concluindo um processo que uniu governo, universidades e empresas em busca de um centro de excelência em eletrônica avançada, algo que só tínhamos acesso fora do Brasil. O Ceitec conecta nossas indústrias do setor eletroeletrônico a tecnologias que dificilmente teríamos acesso sem ele. Fazer o projeto de chips de alta complexidade no Brasil já não é mistério, e fundamental hoje para o desenvolvimento de qualquer empresa de eletrônica.
A primeira experiência de fabricação de chip no país partiu da SID microeletrônica, que fechou suas operações em 1997. Já o projeto Ceitec percorreu um longo caminho desde o ano de 2000, quando foi firmado um Protocolo de Intenções para instalar em Porto Alegre o projeto Ceitec através da doação de equipamentos fornecidos pela Motorola. A partir daquele momento estava aberto o caminho para o Brasil participar de um mercado que além de resultados econômicos e sociais, tem um papel estratégico para o avanço da empresas brasileiras na economia global.
Mas não é só o Brasil que está correndo contra o tempo para garantir seu espaço na indústria da microeletrônica. No período entre 2006 e 2008 irão entrar em produção nada menos que outras 36 novas fábricas de chip. A maior parte delas na China, com 10 indústrias. Estados Unidos terá mais 7, o Japão e Taiwan inauguram juntas 12 novas fábricas. Além destes países, estarão do mapa de industrialização de chips a Malásia, Coréia do Sul, Israel, Republica Tcheca e Itália. O anuncio das novas indústrias eletroeletrônicas em todo o mundo, incluindo o Ceitec, deverá garantir a crescente utilização de chip nos mais diversos produtos, uma vez que as atuais 300 fábricas do mundo estão com 90% de sua ocupação ocupação operacional. É neste cenário mundial que o Brasil, em particular o Rio Grande do Sul, se inclue entre os principais centros tecnológicos do mundo na condição de fabricar chips para sua própria indústria, agregando valor nos produtos brasileiros e garantido competitividade das empresas brasileiras no mercado externo.
* Luiz Francisco Gerbase é diretor Regional Abinee-RS
A primeira experiência de fabricação de chip no país partiu da SID microeletrônica, que fechou suas operações em 1997. Já o projeto Ceitec percorreu um longo caminho desde o ano de 2000, quando foi firmado um Protocolo de Intenções para instalar em Porto Alegre o projeto Ceitec através da doação de equipamentos fornecidos pela Motorola. A partir daquele momento estava aberto o caminho para o Brasil participar de um mercado que além de resultados econômicos e sociais, tem um papel estratégico para o avanço da empresas brasileiras na economia global.
Mas não é só o Brasil que está correndo contra o tempo para garantir seu espaço na indústria da microeletrônica. No período entre 2006 e 2008 irão entrar em produção nada menos que outras 36 novas fábricas de chip. A maior parte delas na China, com 10 indústrias. Estados Unidos terá mais 7, o Japão e Taiwan inauguram juntas 12 novas fábricas. Além destes países, estarão do mapa de industrialização de chips a Malásia, Coréia do Sul, Israel, Republica Tcheca e Itália. O anuncio das novas indústrias eletroeletrônicas em todo o mundo, incluindo o Ceitec, deverá garantir a crescente utilização de chip nos mais diversos produtos, uma vez que as atuais 300 fábricas do mundo estão com 90% de sua ocupação ocupação operacional. É neste cenário mundial que o Brasil, em particular o Rio Grande do Sul, se inclue entre os principais centros tecnológicos do mundo na condição de fabricar chips para sua própria indústria, agregando valor nos produtos brasileiros e garantido competitividade das empresas brasileiras no mercado externo.
* Luiz Francisco Gerbase é diretor Regional Abinee-RS