A decisão de candidatar-me à presidência da Assespro nacional exigiu um sério exercício de reflexão. Para fazer frente a esse desafio, ajustei projetos pessoais e profissionais, e recebi o apoio e colaboração de outros assesprianos. Nesse contexto, devo destacar a relevância de contarmos na diretoria estatutária com figuras do mais alto calibre, como Marcos Brafman, Rubén Delgado e Eduardo Nasajon. A presença deles foi primordial no meu convencimento de que poderíamos iniciar uma jornada de construção conjunta. Da mesma forma, o apoio que recebemos dos presidentes das regionais e de outros colegas de entidade, dispostos a participar na diretoria e nas ações, foi condição sine quanon para que esta estatutária aceitasse tão importante compromisso.

Igualmente importante foi a firmeza com a qual a diretoria da regional Rio Grande do Sul proporcionou-me amplo respaldo e comprometeu-se a assumir com legitimidade o comando da seccional gaúcha. A coragem no posicionamento de todos, liderados por Jorge Branco e Reges Bronzatti (futuros presidente e vice) foi o que permitiu decidir-me a trilhar este novo caminho.

Aproveitando o exposto acima, quero manifestar o papel primordial das Assespro regionais. São elas o ponto-força, a alma e a razão de ser do movimento nacional. Somente com regionais fortes e líderes poderemos ser uma entidade representativa e protagonista nas decisões e espaços que nos aguardam. Nesse sentido, a Assespro nacional pode e deve auxiliar de forma decisiva, com apoio político, organizacional e extendendo em nível nacional iniciativas vencedoras e seguras que existem nas co-irmãs estaduais.

Falando em ocupar o nosso lugar, cabe-nos agradecer aos que em gestões passadas souberam nos conduzir nessa tarefa. Particularmente posso falar de quem vi atuar com afinco e bravura, sem com isso deixar de louvar a importância dos que os precederam, responsáveis pela edificação de uma realidade que hoje permite-nos ser o que somos. Tanto o Presidente Ernesto Haberkorn quanto o Presidente José Carlos de Luca mostraram-nos que os espaços estão nos aguardando, basta termos a sabedoria de utilizá-los de forma responsável, eficiente e sempre com o objetivo final de fortalecer o mercado e as empresas de TI.

Gostaria de finalizar parafraseando o Diretor Superintendente da regional RS, Júlio Ferst, que em uma frase dita em um de seus brilhantes pronunciamentos, demonstrou o que nos move, sempre: "assespriano é camisa, é garra, é paixão...". Isso sem dúvida é algo que nos diferencia. É com esse espírito que conseguiremos ocupar mais espaços e engrandecer ainda mais o setor de tecnologia da informação em nosso País.

Ricardo Kurtz é presidente da Assespro Nacional.