Antes de ir a fundo neste “interessante” assunto é importante entendermos o significado da palavra “estratégia” tão pronunciada e almejada nos dias de hoje:
Estratégia é a definição de como recursos serão alocados para se atingir determinado objetivo. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios.
A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e "ago", "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general") e designava o comandante militar, à época de democracia ateniense.
O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós, ou próprio do general chefe; stratégema, ou estratagema, ardil de guerra; stratiá, ou expedição militar; stráutema, ou exército em campanha; stratégion, ou tenda do general, dentre outras.
Em diversos seminários, nacionais e internacionais, que tive oportunidade de participar uma pergunta é sempre freqüente:
– Para quem TI responde ou a quem está ligada na estrutura organizacional?
Logicamente que quanto mais distante do executivo principal menos “estratégica” é considerada, pois mais distante do centro de decisão está sendo mais “chamada a executar” do que a decidir.
É também racional, nestes tempos em que os negócios, tenham uma dependência tão grande da tecnologia, que a pergunta se justifique, pois se os “aparatos eletrônicos” pararem, mesmo que por minutos, podemos estar colocando em risco uma boa soma de dinheiro em perdas, isto sem contar em evoluções tecnológicas que podem determinar perdas de vantagens competitivas.
Por certo, não possuo todas as respostas, mas indícios podem ser relacionados:
- Preocupação dos executivos de TI em não ser avisada aos 45 minutos do segundo tempo, e ter depois de fazer tudo sem um mínimo de planejamento;
- Excesso de “zelo” por parte de TI em oferecer soluções ótimas, que muitas vezes podem ser entendidas como empecilhos ou atrasos ao negócio;
- Visão dos executivos de negócio de que TI é uma ferramenta, e ao ser acionada deve estar pronta assim que necessária;
- Comunicação ineficaz, talvez falte dizer:
- “Gostaria de que TI fosse incluída nesta decisão pelos seguintes motivos e para que não corrêssemos tais riscos”.
Existem outras respostas sem dúvida, como atender as necessidades humanas de poder, ego e posição social, estas deixo para os especialistas em relações humanas.
Algum leitor pode estar se perguntando, como ocorre comigo, como reajo?
Bem, já busquei estar mais na mesa do “board”, claro que isto é positivo e por que não? Mas descobri que em termos de resultados, os melhores dados e informações são aqueles recebidos em conversas francas com os executivos da empresa.
Aprendi que a confiança é uma palavra que não aparece na definição do “ser estratégico”, mas é o pilar básico para o melhor resultado, que na realidade é o que toda boa estratégia busca.
Certamente esta discussão ainda vai arrastar-se por mais algum tempo, mas enquanto não achamos o “ponto ideal” sugere-se o uso do “bom-senso”, com ele certamente não estaremos errando “muito feio”.
* Biagio Caetano Filomena é Administrador e Professor
Estratégia é a definição de como recursos serão alocados para se atingir determinado objetivo. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios.
A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e "ago", "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general") e designava o comandante militar, à época de democracia ateniense.
O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós, ou próprio do general chefe; stratégema, ou estratagema, ardil de guerra; stratiá, ou expedição militar; stráutema, ou exército em campanha; stratégion, ou tenda do general, dentre outras.
Em diversos seminários, nacionais e internacionais, que tive oportunidade de participar uma pergunta é sempre freqüente:
– Para quem TI responde ou a quem está ligada na estrutura organizacional?
Logicamente que quanto mais distante do executivo principal menos “estratégica” é considerada, pois mais distante do centro de decisão está sendo mais “chamada a executar” do que a decidir.
É também racional, nestes tempos em que os negócios, tenham uma dependência tão grande da tecnologia, que a pergunta se justifique, pois se os “aparatos eletrônicos” pararem, mesmo que por minutos, podemos estar colocando em risco uma boa soma de dinheiro em perdas, isto sem contar em evoluções tecnológicas que podem determinar perdas de vantagens competitivas.
Por certo, não possuo todas as respostas, mas indícios podem ser relacionados:
- Preocupação dos executivos de TI em não ser avisada aos 45 minutos do segundo tempo, e ter depois de fazer tudo sem um mínimo de planejamento;
- Excesso de “zelo” por parte de TI em oferecer soluções ótimas, que muitas vezes podem ser entendidas como empecilhos ou atrasos ao negócio;
- Visão dos executivos de negócio de que TI é uma ferramenta, e ao ser acionada deve estar pronta assim que necessária;
- Comunicação ineficaz, talvez falte dizer:
- “Gostaria de que TI fosse incluída nesta decisão pelos seguintes motivos e para que não corrêssemos tais riscos”.
Existem outras respostas sem dúvida, como atender as necessidades humanas de poder, ego e posição social, estas deixo para os especialistas em relações humanas.
Algum leitor pode estar se perguntando, como ocorre comigo, como reajo?
Bem, já busquei estar mais na mesa do “board”, claro que isto é positivo e por que não? Mas descobri que em termos de resultados, os melhores dados e informações são aqueles recebidos em conversas francas com os executivos da empresa.
Aprendi que a confiança é uma palavra que não aparece na definição do “ser estratégico”, mas é o pilar básico para o melhor resultado, que na realidade é o que toda boa estratégia busca.
Certamente esta discussão ainda vai arrastar-se por mais algum tempo, mas enquanto não achamos o “ponto ideal” sugere-se o uso do “bom-senso”, com ele certamente não estaremos errando “muito feio”.
* Biagio Caetano Filomena é Administrador e Professor