A aplicação de pesquisas via e-mail tem como principal característica a disponibilização de um questionário para participação voluntária do entrevistado sem que haja um entrevistador profissional fazendo perguntas e anotando cada resposta.
O principal benefício dessa pesquisa é o ganho de tempo pela possibilidade de distribuição em massa e acompanhamento em tempo real dos resultados. Entretanto, para se obter sucesso em uma pesquisa via e-mail, é necessário estar atento a algumas influências externas. Exemplo: não adianta ter um questionário super dinâmico e bonito se os e-mails não chegam ao seu destino; não adianta conseguir fazer o e-mail chegar aos destinatários se o título não é interessante e faz com que o mesmo seja apagado antes mesmo de ser lido; e não adianta ter uma boa entrega e um bom título se o apelo no convite à participação não for convincente o bastante.
As influências tecnológicas como a qualidade da base de envio, a qualidade do software usado para o envio e a liberação da caixa de entrada para recebimento do email de uma empresa específica são fundamentais. Quanto à base de dados, é muito importante ter e-mails atualizados. De nada adianta ter uma base de e-mails com milhares de nomes se apenas, digamos, 10% são válidos.
Atualmente existem muitos mecanismos de defesa e proteção às caixas postais conhecidas como mecanismos anti-spam. Desta forma, é importante trabalhar com um software que esteja em constante desenvolvimento e que seja de uma empresa especializada em aplicar pesquisas via e-mail. Esta é uma forma de minimizar o risco do servidor de envio de e-mail figurar nas “listas negras” da internet (Black List). Quando isso acontece o IP é divulgado automaticamente para uma gama de servidores de recebimento de e-mails que passam a bloquear qualquer mensagem originária daquele local.
As influências culturais do local onde a pesquisa será aplicada também devem ser levadas em consideração. De nada adianta ter cumprido todas as recomendações tecnológicas se o público entrevistado não se interessar na participação da pesquisa. E acredite, o desinteresse pode começar exatamente com a simples palavrinha “pesquisa”, quando erroneamente aplicada no título da mensagem. É importante estar munido de boas estratégias de marketing para conduzir o potencial entrevistado a abrir o e-mail e clicar para efetivar sua participação.
Não se esqueça da segurança. As pessoas, incluindo eu e você, morrem de medo de terem suas máquinas infectadas por vírus disfarçados em e-mails criativos. A melhor forma de tranqüilizar seu entrevistado potencial é colocar o nome de sua empresa, abrir a pesquisa chamando a pessoa pelo nome completo (os softwares modernos fazem isso automaticamente) e evitar frases: “você ganhou um carro”, “R$1.000.000,00 esperam por você em um clique”. As pessoas não acreditam mais em chamadas assim. Pelo contrário, elas apagam rapidamente este tipo de mensagem com medo de vírus.
Passe credibilidade inserindo os seguintes itens sempre que possível: código de ética de pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e informe que você é um associado, caso seja; insira um número de telefone que o entrevistado possa ligar para verificar a veracidade da pesquisa; disponibilize um link de acesso à pesquisa em seu website, ou no de sua contratante.
Há empresas que repudiam dar brindes como incentivo à participação de pesquisa. Mas o fato é que funciona. Já vi sendo aplicado por algumas das maiores empresas de pesquisa do mundo com excelentes resultados. Dar brindes pode sair bem caro, principalmente se a base de entrevistados for grande. Uma alternativa criativa é oferecer três brindes que serão sorteados entre os participantes ou dado para os participantes de número 30, 45 e 52. Seja criativo, mas não utilize a palavra sorteio a menos que você tenha autorização da Caixa Econômica Federal (a lei se aplica ao Brasil).
Lembre-se: todas as etapas de abordagem de uma pesquisa por e-mail são inevitáveis e obrigatórias. Você precisa tentar tirar nota 10 em todas, se quiser conduzir o entrevistado a abrir o e-mail e responder a pesquisa até o final. De nada adianta tirar 10 em tudo e ter uma péssima qualidade de base de e-mails. Assim, como de nada adianta tirar 10 em tudo e ter um questionário chato com duas horas de duração. Seja criativo.
Guilherme Cerqueira é diretor de Marketing e Vendas da Domustec-QuestManager
O principal benefício dessa pesquisa é o ganho de tempo pela possibilidade de distribuição em massa e acompanhamento em tempo real dos resultados. Entretanto, para se obter sucesso em uma pesquisa via e-mail, é necessário estar atento a algumas influências externas. Exemplo: não adianta ter um questionário super dinâmico e bonito se os e-mails não chegam ao seu destino; não adianta conseguir fazer o e-mail chegar aos destinatários se o título não é interessante e faz com que o mesmo seja apagado antes mesmo de ser lido; e não adianta ter uma boa entrega e um bom título se o apelo no convite à participação não for convincente o bastante.
As influências tecnológicas como a qualidade da base de envio, a qualidade do software usado para o envio e a liberação da caixa de entrada para recebimento do email de uma empresa específica são fundamentais. Quanto à base de dados, é muito importante ter e-mails atualizados. De nada adianta ter uma base de e-mails com milhares de nomes se apenas, digamos, 10% são válidos.
Atualmente existem muitos mecanismos de defesa e proteção às caixas postais conhecidas como mecanismos anti-spam. Desta forma, é importante trabalhar com um software que esteja em constante desenvolvimento e que seja de uma empresa especializada em aplicar pesquisas via e-mail. Esta é uma forma de minimizar o risco do servidor de envio de e-mail figurar nas “listas negras” da internet (Black List). Quando isso acontece o IP é divulgado automaticamente para uma gama de servidores de recebimento de e-mails que passam a bloquear qualquer mensagem originária daquele local.
As influências culturais do local onde a pesquisa será aplicada também devem ser levadas em consideração. De nada adianta ter cumprido todas as recomendações tecnológicas se o público entrevistado não se interessar na participação da pesquisa. E acredite, o desinteresse pode começar exatamente com a simples palavrinha “pesquisa”, quando erroneamente aplicada no título da mensagem. É importante estar munido de boas estratégias de marketing para conduzir o potencial entrevistado a abrir o e-mail e clicar para efetivar sua participação.
Não se esqueça da segurança. As pessoas, incluindo eu e você, morrem de medo de terem suas máquinas infectadas por vírus disfarçados em e-mails criativos. A melhor forma de tranqüilizar seu entrevistado potencial é colocar o nome de sua empresa, abrir a pesquisa chamando a pessoa pelo nome completo (os softwares modernos fazem isso automaticamente) e evitar frases: “você ganhou um carro”, “R$1.000.000,00 esperam por você em um clique”. As pessoas não acreditam mais em chamadas assim. Pelo contrário, elas apagam rapidamente este tipo de mensagem com medo de vírus.
Passe credibilidade inserindo os seguintes itens sempre que possível: código de ética de pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e informe que você é um associado, caso seja; insira um número de telefone que o entrevistado possa ligar para verificar a veracidade da pesquisa; disponibilize um link de acesso à pesquisa em seu website, ou no de sua contratante.
Há empresas que repudiam dar brindes como incentivo à participação de pesquisa. Mas o fato é que funciona. Já vi sendo aplicado por algumas das maiores empresas de pesquisa do mundo com excelentes resultados. Dar brindes pode sair bem caro, principalmente se a base de entrevistados for grande. Uma alternativa criativa é oferecer três brindes que serão sorteados entre os participantes ou dado para os participantes de número 30, 45 e 52. Seja criativo, mas não utilize a palavra sorteio a menos que você tenha autorização da Caixa Econômica Federal (a lei se aplica ao Brasil).
Lembre-se: todas as etapas de abordagem de uma pesquisa por e-mail são inevitáveis e obrigatórias. Você precisa tentar tirar nota 10 em todas, se quiser conduzir o entrevistado a abrir o e-mail e responder a pesquisa até o final. De nada adianta tirar 10 em tudo e ter uma péssima qualidade de base de e-mails. Assim, como de nada adianta tirar 10 em tudo e ter um questionário chato com duas horas de duração. Seja criativo.
Guilherme Cerqueira é diretor de Marketing e Vendas da Domustec-QuestManager