Em um mundo globalizado, em meio a crescimentos e crises, o ser humano vive em um clima de constante pressão. Desde crianças somos doutrinados a estudar, realizar cursos, buscar qualificação. Finalizamos a escola e iniciamos a faculdade, a pós-graduação, o mestrado, o doutorado, enfim, crescemos em busca de uma carreira de sucesso, do padrão de vida ideal.
O avanço da tecnologia, que tanto falamos e que tanto facilita a nossa vida, acelerou o mundo de tal forma, que nem mesmo conseguimos acompanhá-lo. Cada dia surge uma novidade, um descuido e estamos desatualizados. Não temos tempo para nada, 24 horas do dia é pouco para tantos desejos.
Em meio a essa busca, ainda existe o resto de nossas vidas. Todo dia conhecemos pessoas que possuem sonhos e metas, sendo que não raramente, pensam: “Primeiro estabilidade financeira e na carreira, para depois curtir família e lazer”. Legal, coerente. No entanto, indo um pouco mais a fundo, eu me pergunto: Primeiro um, para depois o outro? Suponhamos que se vislumbre uma estabilidade até os 40 anos, como você pretende levar a sua vida enquanto tem 20, 25, 30? Ao contrário do que dizem a vida não começa depois dos 40, ela começa muito antes.
Estamos tão focadas em nossos trabalhos, em atingir metas e mostrar resultados que estamos esquecendo coisas pequenas. Quando foi a ultima vez que você foi ao cinema, foi na apresentação da escola do seu filho ou saiu na hora certa do trabalho? Sem contar no tempo, dinheiro, trânsito que impedem você de fazer tais coisas. Problemas que, sim, existem, mas que não podemos deixar que nos limitem em nossa saúde e em nossa felicidade. De nada adianta termos rios de dinheiro, sermos reconhecidos em nossa carreira se não temos quem nos aplauda ou um coração saudável que agüente tais emoções.
Estresse e exigências no dia-a-dia existem. No entanto não deixe que eles tomem conta de você. Valorize o seu trabalho, continue se esforçando, mas se esforce também por você. Faça a ginástica laboral do seu trabalho, aqueles 15 minutinhos não vão lhe fazer mal. Acorde, medite, se espreguice, tome um café da manhã na mesa com a sua família. Respire fundo.
Faça um esporte, saia para correr, veja seus amigos, beije sua esposa e olhe o pôr-do-sol. Busque hábitos que lhe realizem em seus momentos de lazer e que não tenham nenhuma ligação com o seu trabalho. Coisas simples que às vezes custam bem pouco, mas o retorno é engrandecedor.
Giovana Urrutia Pereira é Psicóloga e Consultora de Recursos Humanos – TI Works
O avanço da tecnologia, que tanto falamos e que tanto facilita a nossa vida, acelerou o mundo de tal forma, que nem mesmo conseguimos acompanhá-lo. Cada dia surge uma novidade, um descuido e estamos desatualizados. Não temos tempo para nada, 24 horas do dia é pouco para tantos desejos.
Em meio a essa busca, ainda existe o resto de nossas vidas. Todo dia conhecemos pessoas que possuem sonhos e metas, sendo que não raramente, pensam: “Primeiro estabilidade financeira e na carreira, para depois curtir família e lazer”. Legal, coerente. No entanto, indo um pouco mais a fundo, eu me pergunto: Primeiro um, para depois o outro? Suponhamos que se vislumbre uma estabilidade até os 40 anos, como você pretende levar a sua vida enquanto tem 20, 25, 30? Ao contrário do que dizem a vida não começa depois dos 40, ela começa muito antes.
Estamos tão focadas em nossos trabalhos, em atingir metas e mostrar resultados que estamos esquecendo coisas pequenas. Quando foi a ultima vez que você foi ao cinema, foi na apresentação da escola do seu filho ou saiu na hora certa do trabalho? Sem contar no tempo, dinheiro, trânsito que impedem você de fazer tais coisas. Problemas que, sim, existem, mas que não podemos deixar que nos limitem em nossa saúde e em nossa felicidade. De nada adianta termos rios de dinheiro, sermos reconhecidos em nossa carreira se não temos quem nos aplauda ou um coração saudável que agüente tais emoções.
Estresse e exigências no dia-a-dia existem. No entanto não deixe que eles tomem conta de você. Valorize o seu trabalho, continue se esforçando, mas se esforce também por você. Faça a ginástica laboral do seu trabalho, aqueles 15 minutinhos não vão lhe fazer mal. Acorde, medite, se espreguice, tome um café da manhã na mesa com a sua família. Respire fundo.
Faça um esporte, saia para correr, veja seus amigos, beije sua esposa e olhe o pôr-do-sol. Busque hábitos que lhe realizem em seus momentos de lazer e que não tenham nenhuma ligação com o seu trabalho. Coisas simples que às vezes custam bem pouco, mas o retorno é engrandecedor.
Giovana Urrutia Pereira é Psicóloga e Consultora de Recursos Humanos – TI Works