Há tempos, a agricultura é um dos pilares mais fortes da economia brasileira. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o País produziu, na safra 2007/2008, quase 144 milhões de toneladas de grãos, o maior resultado já registrado pelo setor. A produção rural e a modernização das empresas agrícolas têm fortalecido o Brasil no cenário global. Um mercado que movimenta, anualmente, cerca de R$ 34 bilhões e representa mais de 30% do PIB brasileiro.
O novo cenário da agricultura brasileira obrigou os produtores rurais a atingirem patamares de excelência internacional para que possam explorar o mercado externo. Tal sucesso não deve ser creditado apenas à colaboração das condições naturais. Atualmente, existem soluções tecnológicas destinadas às atividades rurais e essenciais para o fortalecimento estratégico deste segmento. Exemplo disso é a tecnologia investida em genética, para aperfeiçoar a matéria-prima, ou, ainda, em maquinário, como tratores, colheitadeiras ou outros equipamentos que são utilizados no campo pelos trabalhadores rurais.
No entanto, a nova imagem da agricultura brasileira fez com que todo produtor rural, de qualquer porte, começasse a ser visto como empresa e, desta maneira, a ter seu impacto econômico reconhecido. Toda produção rural colabora para o contexto na qual está inserida. Um pequeno produtor de leite, por exemplo, pode atender ao vilarejo próximo ou complementar o fornecimento de matéria-prima para uma grande indústria alimentícia. Mas, como gerenciar um ecossistema tão abrangente?
Uma das vertentes que asseguram uma maior eficiência é a Agricultura de Precisão. Com ela, os produtores rurais conseguem obter, por meio do emprego da tecnologia, controle total sobre seus processos. Ao combinar, por exemplo, dados geoprocessados com sistemas de gestão adaptados à realidade do agronegócio, o empresário do campo consegue determinar, nos mínimos detalhes, como os trabalhos devem ser conduzidos. É possível definir a quantidade de insumo que deve ser utilizada em cada área, mapear impactos dos agentes da natureza, ou ainda, corrigir deficiências que estejam prejudicando a produtividade.
Mas o agronegócio não pode ser gerenciado apenas sob o ponto de vista do campo. Quando olhamos mais atentamente para as grandes corporações agrícolas identificamos as mesmas necessidades apresentadas por empresas de outros segmentos. A relação é evidente, pois também são indústrias de transformação, com processos claros de entrada de matéria-prima e saída de produto beneficiado. Portanto, as atividades rurais precisam ser gerenciadas de maneira eficiente. Elas necessitam gerar lucro, conquistar mercado, atrair investidores.
E, além das indústrias já existentes, como ficam os novos investimentos? Tomemos o setor sucroalcooleiro como exemplo. A alta nos preços do açúcar e a recente busca por combustíveis alternativos aos derivados de petróleo fizeram das usinas um grande foco de atenção. A expectativa é que cem novas usinas entrem em operação no Brasil até 2012. Porém, a infra-estrutura que será implantada não pode assemelhar-se à já existente. As novas usinas precisam nascer modernas e ter, desde o início, o melhor em infra-estrutura.
Dois aspectos devem ser considerados diante da grandiosidade desse novo mercado. O primeiro deles diz respeito à produção. A capacidade produtiva das atuais e futuras usinas precisa ser significativa para atender ao crescimento exponencial na demanda. O segundo está relacionado ao rígido controle de qualidade, aos processos operacionais eficientes e às certificações exigidas para atuação no mercado externo.
Tais potenciais e requisitos obrigaram as usinas a aprimorar a sua gestão do negócio de uma maneira muito rápida. O aumento na produção rural está relacionado, necessariamente, à melhoria das ferramentas operacionais utilizadas no campo, sempre buscando maximização da qualidade, produtividade e retorno financeiro; uso racional de insumos agrícolas; e minimização dos impactos ambientais. Porém, o sucesso nesses desafios passa, necessariamente, pelo emprego correto de soluções estratégicas, obrigatórias diante da crescente complexidade deste mercado.
Jenner Marques é executivo de cliente para a Indústria de Processos da CPM Braxis
O novo cenário da agricultura brasileira obrigou os produtores rurais a atingirem patamares de excelência internacional para que possam explorar o mercado externo. Tal sucesso não deve ser creditado apenas à colaboração das condições naturais. Atualmente, existem soluções tecnológicas destinadas às atividades rurais e essenciais para o fortalecimento estratégico deste segmento. Exemplo disso é a tecnologia investida em genética, para aperfeiçoar a matéria-prima, ou, ainda, em maquinário, como tratores, colheitadeiras ou outros equipamentos que são utilizados no campo pelos trabalhadores rurais.
No entanto, a nova imagem da agricultura brasileira fez com que todo produtor rural, de qualquer porte, começasse a ser visto como empresa e, desta maneira, a ter seu impacto econômico reconhecido. Toda produção rural colabora para o contexto na qual está inserida. Um pequeno produtor de leite, por exemplo, pode atender ao vilarejo próximo ou complementar o fornecimento de matéria-prima para uma grande indústria alimentícia. Mas, como gerenciar um ecossistema tão abrangente?
Uma das vertentes que asseguram uma maior eficiência é a Agricultura de Precisão. Com ela, os produtores rurais conseguem obter, por meio do emprego da tecnologia, controle total sobre seus processos. Ao combinar, por exemplo, dados geoprocessados com sistemas de gestão adaptados à realidade do agronegócio, o empresário do campo consegue determinar, nos mínimos detalhes, como os trabalhos devem ser conduzidos. É possível definir a quantidade de insumo que deve ser utilizada em cada área, mapear impactos dos agentes da natureza, ou ainda, corrigir deficiências que estejam prejudicando a produtividade.
Mas o agronegócio não pode ser gerenciado apenas sob o ponto de vista do campo. Quando olhamos mais atentamente para as grandes corporações agrícolas identificamos as mesmas necessidades apresentadas por empresas de outros segmentos. A relação é evidente, pois também são indústrias de transformação, com processos claros de entrada de matéria-prima e saída de produto beneficiado. Portanto, as atividades rurais precisam ser gerenciadas de maneira eficiente. Elas necessitam gerar lucro, conquistar mercado, atrair investidores.
E, além das indústrias já existentes, como ficam os novos investimentos? Tomemos o setor sucroalcooleiro como exemplo. A alta nos preços do açúcar e a recente busca por combustíveis alternativos aos derivados de petróleo fizeram das usinas um grande foco de atenção. A expectativa é que cem novas usinas entrem em operação no Brasil até 2012. Porém, a infra-estrutura que será implantada não pode assemelhar-se à já existente. As novas usinas precisam nascer modernas e ter, desde o início, o melhor em infra-estrutura.
Dois aspectos devem ser considerados diante da grandiosidade desse novo mercado. O primeiro deles diz respeito à produção. A capacidade produtiva das atuais e futuras usinas precisa ser significativa para atender ao crescimento exponencial na demanda. O segundo está relacionado ao rígido controle de qualidade, aos processos operacionais eficientes e às certificações exigidas para atuação no mercado externo.
Tais potenciais e requisitos obrigaram as usinas a aprimorar a sua gestão do negócio de uma maneira muito rápida. O aumento na produção rural está relacionado, necessariamente, à melhoria das ferramentas operacionais utilizadas no campo, sempre buscando maximização da qualidade, produtividade e retorno financeiro; uso racional de insumos agrícolas; e minimização dos impactos ambientais. Porém, o sucesso nesses desafios passa, necessariamente, pelo emprego correto de soluções estratégicas, obrigatórias diante da crescente complexidade deste mercado.
Jenner Marques é executivo de cliente para a Indústria de Processos da CPM Braxis