Ok, ok, que o mundo inteiro está passando por uma crise financeira, isso todos nós já sabemos. Não há criatura na face da Terra que não tenha ao menos ouvido falar da crise econômica, além de muitas outras que, pior que isso, foram diretamente afetadas por ela. O assunto, de fato, é sério e inspira cuidados. Mas isso parece que todos os especialistas já se encarregam de explicar.
O que quero salientar aqui é um outro aspecto, menos abordado, que é o efeito psicológico que isso causa: ao lado da crise real, coexiste uma crise imaginária. O que chamamos de "mercado" é, na verdade, uma sobreposição de relacionamentos entre pessoas, e o ser humano tem uma tendência a agir em bando, fenômeno que é chamado de "comportamento de manada". Muitos empresários refrearam seus investimentos só por precaução, esperando a crise passar, mesmo que ela esteja passando bem longe de suas empresas. Isso vai se espalhando pelo mercado como uma verdadeira epidemia. E o que isso gera? Mais crise.
Em meio ao mar de notícias ruins, temos também algumas boas a considerar:
* O Brasil é um dos países que menos sentirão os efeitos da crise global. Convicções ideológicas à parte, a política econômica adotada pelo governo brasileiro tem se mostrado eficiente em minimizar os efeitos da crise no País.
* Especialistas prevêem que o setor de TI nacional será um dos menos atingidos pela crise. Isso deverá ocorrer porque a necessidade que empresas de todos os portes e segmentos têm de adotar soluções de tecnologia em sua gestão só aumenta.
* Os números relacionados ao mercado de TI são bastante animadores. Estima-se que mundialmente o setor movimenta cerca de US$ 1,3 trilhão, dos quais aproximadamente US$ 40 bilhões são da América Latina. O Brasil participa com 43% deste mercado, e o Rio Grande do Sul responde por apenas 7% do total nacional (vejam aí um grande potencial que está sendo desperdiçado).*
Acredito que estas sejam boas razões para motivar os empresários de TI locais. Com isso, procuro plantar aqui uma semente de otimismo em meio ao turbilhão de problemas. Vá que ela germine e cresça mais rápido do que o previsto?
*Fonte: IDC (International Data Corporation)
Letícia Polydoro é Diretora da Hypervisual, MBA em marketing pela FGV, consultora do SEBRAE/RS, especializada no mercado de TI
O que quero salientar aqui é um outro aspecto, menos abordado, que é o efeito psicológico que isso causa: ao lado da crise real, coexiste uma crise imaginária. O que chamamos de "mercado" é, na verdade, uma sobreposição de relacionamentos entre pessoas, e o ser humano tem uma tendência a agir em bando, fenômeno que é chamado de "comportamento de manada". Muitos empresários refrearam seus investimentos só por precaução, esperando a crise passar, mesmo que ela esteja passando bem longe de suas empresas. Isso vai se espalhando pelo mercado como uma verdadeira epidemia. E o que isso gera? Mais crise.
Em meio ao mar de notícias ruins, temos também algumas boas a considerar:
* O Brasil é um dos países que menos sentirão os efeitos da crise global. Convicções ideológicas à parte, a política econômica adotada pelo governo brasileiro tem se mostrado eficiente em minimizar os efeitos da crise no País.
* Especialistas prevêem que o setor de TI nacional será um dos menos atingidos pela crise. Isso deverá ocorrer porque a necessidade que empresas de todos os portes e segmentos têm de adotar soluções de tecnologia em sua gestão só aumenta.
* Os números relacionados ao mercado de TI são bastante animadores. Estima-se que mundialmente o setor movimenta cerca de US$ 1,3 trilhão, dos quais aproximadamente US$ 40 bilhões são da América Latina. O Brasil participa com 43% deste mercado, e o Rio Grande do Sul responde por apenas 7% do total nacional (vejam aí um grande potencial que está sendo desperdiçado).*
Acredito que estas sejam boas razões para motivar os empresários de TI locais. Com isso, procuro plantar aqui uma semente de otimismo em meio ao turbilhão de problemas. Vá que ela germine e cresça mais rápido do que o previsto?
*Fonte: IDC (International Data Corporation)
Letícia Polydoro é Diretora da Hypervisual, MBA em marketing pela FGV, consultora do SEBRAE/RS, especializada no mercado de TI