João Paulo Geroldo, CEO da Sevna Startups. Foto: Divulgação.
Atualmente muito se fala sobre o empreendedorismo como uma opção de carreira, porém, sabemos que não é um caminho fácil. Como empreendedores, precisamos tomar decisões a todo instante. Mas como saber qual é a melhor decisão? Devo investir em marketing ou melhorar meu produto? Contratar um novo vendedor ou mais um desenvolvedor? Se o “cobertor é curto”, cada movimento precisa ser friamente calculado.
A grande maioria dos negócios foram construídos por empreendedores que tiveram estas dificuldades e as superaram. A boa notícia é que atualmente existem organizações que podem ajudá-lo a superar esses desafios: as aceleradoras.
Uma aceleradora é um agente conectado ao ecossistema empreendedor, cujo objetivo é fomentar essa atividade, facilitando o acesso ao conhecimento, mentorias, investimentos e networking. Ela conecta parceiros, investidores e empresários bem-sucedidos para que, juntos, entreguem valor para os empreendedores iniciantes e, consequentemente, à sociedade.
Segundo Steve Blank, uma startup é uma organização temporária em busca de um modelo de negócio escalável, repetitivo e rentável. O foco de uma aceleradora é apoiar o desenvolvimento de Startups. Caso seu empreendimento não possua essas características – o que não é necessariamente ruim – uma aceleração não é uma boa opção para você.
Se o empreendimento que está desenvolvendo passa por esse critério e você nunca participou de um negócio nestes moldes, uma aceleradora poderá lhe ajudar muito. Entrar em uma aceleradora não é uma garantia para o sucesso, mas pode fazer com que esse caminho seja menos doloroso.
Mas o que esperar de um programa de aceleração? Eis um pequeno resumo:
1) Um ponto quase que unânime entre as aceleradoras é a adoção de metodologias consagradas para o ambiente de inovação, como Lean Startup, Customer Development, Agile Development, Business Model Canvas, Growth Hacking, Customer Success, entre outras. Conhecer esses métodos e saber quanto e como colocá-los em prática pode ajudar muito.
2) Não basta só ensinar as metodologias. As aceleradoras deverão colocá-lo em contato com profissionais e empreendedores experientes, que poderão contribuir com sua experiência aplicando aquela determinada disciplina.