Roberto Oliveira, CEO da Take Blip. Foto: Magê Monteiro/divulgação.
A Take Blip, empresa mineira que desenvolve sistemas de mensagens e chatbots, acaba de receber um aporte série B de US$ 70 milhões do Warburg Pincus, fundo global de private equity.
Fundada em 1999 pelos sócios Roberto Oliveira, Daniel Costa, Antônio Oliveira, Marcelo Oliveira e Sérgio Passos, a Take nasceu como uma plataforma de venda de ringtones para celulares que chegou a ter 250 mil downloads por dia.
Conforme o site Brazil Journal, em 2005 ela foi vendida para uma gigante japonesa do setor, que três anos depois decidiu sair do Brasil e revendeu a empresa aos fundadores.
Com a deterioração do mercado de ringtones, os fundadores pivotaram o negócio, transformando-o numa plataforma que automatizava a comunicação por SMS de grandes companhias com seus clientes.
Em 2014, veio o medo do WhatsApp acabar com o SMS. Em 2016, o Facebook abriu o Messenger para integrações e, em 2018, o WhatsApp abriu seu API, o que fez o negócio da Take ir por esse caminho.
Sua plataforma atual permite que as empresas conversem com seus clientes em canais como WhatsApp Business API, SMS, Telegram, Instagram, Messenger, Google Business Messages, Google RCS e Apple Messages for Business.
No centro da tecnologia, está um roteador que direciona as conversas das marcas com seus clientes para bots com inteligência artificial ou atendentes humanos.
Ainda de acordo com a publicação, a Take criou uma arquitetura que transforma cada conversa iniciada num diálogo fluido e infinito, consolidando o histórico e o contexto do relacionamento para aumentar o conhecimento da marca sobre seu cliente.
Para ter acesso a isso, as empresas clientes pagam um valor mensal que varia dependendo do número de usuários ativos que interagiram com eles no período.
A Take conta com 1,3 mil funcionários e cerca de 3 mil clientes em mais de 25 países, incluindo nomes como Dell, General Motors, Hotmart, Mercado Pago, Via Laser Serviços, XP Investimentos, Itaú Unibanco, Coca-Cola, Fiat, Claro, Nestlé, Hermes Pardini e BMG.