Ideval Munhoz.
Ideval Munhoz não é mais CEO da T-Systems no Brasil, em meio a um momento de transição na gigante alemã de serviços de tecnologia em nível mundial.
Angélica Vitali, atual vice-presidente de Delivery da companhia, ocupará o cargo interinamente.
A executiva ingressou na Gedas em 2003, para atuar na expansão dos negócios fora do Grupo Volkswagen. Com a integração da Gedas à T-Systems, em 2007, passou por alguns cargos no Brasil, incluindo o centro de desenvolvimento instalado em Blumenau.
Em nota distribuída para a imprensa, o vice-presidente sênior da unidade internacional de vendas da T-Systems, Steffen Schlaberg, disse que as mudanças fazem parte de um programa de "transformação global", que visa "ter uma empresa mais ágil, orientada ao cliente e estruturada por portfólio".
Em setembro, a T-Systems anunciou um plano de demissões visando cortar 10 mil posições em até três anos, um pouco mais da metade deles na matriz, na Alemanha.
O corte representa mais de um terço da equipe total, que chega a 37 mil. Os cortes devem ser especialmente duros na camada gerencial, na qual o plano é reduzir o número de camadas hierárquicas de oito para três, cortando até 40% das posições. A meta é economizar € 600 milhões.
A T-Systems teve um prejuízo de € 1,36 bilhões em 2017, com o faturamento caindo € 1 bilhão, para € 6,9 bilhões.
O faturamento está em queda desde 2012 e a empresa está no vermelho desde 2009.
Ideval assumiu o cargo em 2012, vindo da indiana HCL, colocando já na saída a T-Systems em outro patamar no país.