No Sebrae-PR, chega de dados em planilha, prancheta, bloquinho: é tudo no QlikView. Foto: divulgação.
O Sebrae-PR implantou o Business Discovery QlikView, da sueca QlikTec, em um projeto assinado pela paulista Nórdica Software, Master Reseller da fabricante do software no Brasil.
A solução gerencia mais de dois milhões de clientes cadastrados pela instituição, auxiliando na consolidação dos dados financeiros e de projetos das cinco unidades regionais distribuídas pelo estado.
“Antes, cada unidade possuía o seu próprio modelo de controle, sendo umas em planilhas de Excel, outras em Access, e por aí vai. Cada uma analisava as informações de maneiras distintas e a partir de fontes não confiáveis”, explica Adriano Almeida, responsável pelo BI do Sebrae-PR. “Hoje, todos falam a mesma língua”, completa.
A ferramenta, que foi estruturada inicialmente para gerar relatórios gerenciais da instituição para seu Conselho Deliberativo e diretoria executiva, foi expandida para o nível analítico e hoje chega até o operacional.
Com isso, entraram nas funções do QlikView a gestão de planejamento e orçamentária, gerenciamento de metas locais e nacionais, medição de satisfação com produtos e gestão de programas, entre outras.
O nível de detalhamento subiu tanto que hoje, por exemplo, o Sebrae-PR pode cruzar dados para avaliar item por item de sua gestão a partir do ponto de vista de cada região em que atua.
“E ainda tive uma diminuição no número final de relatórios, pois as informações podem ser consultadas em tempo real por meio de um browser”, conta Almeida.
Outra preocupação, conta ele, era garantir a legalidade dos atendimentos prestados, que devem atender a nove critérios que podem desqualificar a empresa tomadora do serviço, como CNPJ inválido, entre oturos, bloqueando o subsídio financeiro para a ação.
“Hoje, graças ao acompanhamento detalhado e em tempo real, conseguimos verificar quem foi o responsável por cada ação. Geramos um processo espontâneo de correção que reduz o número de atendimentos perdidos”, comenta o executivo.
De acordo com Almeida, em três meses houve uma redução de quase 40% no número de clientes com problemas de atendimento – de seis mil para 3,8 mil.