A SmartLoad, uma insurtech focada no segmento de transporte de cargas, acaba de anunciar João Carlos de Souza, ex-engenheiro móvel e cofundador da SMIT, como novo Chief Technology Officer (CTO) da empresa.

Souza deixa o cargo de scrum master da SmartLoad, que ocupava desde 2020, para atuar na área de tecnologia e como cofundador da empresa. 

O executivo e mais seis desenvolvedores serão responsáveis por soluções que usam machine learning para leitura e troca dos diversos documentos necessários para os processos de averbação para garantia da cobertura securitária.

O time também irá fazer análises inteligentes de rotas, perfis de motoristas e, com base nesses dados, índice e probabilidade de sinistro, relatórios e dashboards que ajudem seguradoras e transportadores a tomar as melhores decisões. 

O objetivo é integrar aos poucos todas as etapas securitárias da jornada logística de cargas.

“O principal desafio tecnológico desse mercado é a integração. Quando manuais, tornam difíceis que sistemas avançados conversem com os mais antigos. Eles praticamente não se comunicam. Existe no mercado uma defasagem de sistemas, com soluções inovadoras que até já existem, mas que não são integradas. O nosso papel é fazer valer as possibilidades de integração”, comenta Souza sobre a área de seguro de carga.

O novo CTO fez carreira como professor na Universidade Nove de Julho (UniNove), em São Paulo, por mais de 12 anos. Ele também atuou como professor na Rede Info e no Centro Nacional de Informática.

Outras passagens do executivo incluem Valor Econômico S/A, como analista de sistemas, Easy Move Brasil, como desenvolvedor de aplicativos móveis, e Soluções Mobile e Inovação Tecnológica (SMIT), como engenheiro móvel e cofundador. 

Fundada em 2020, a SmartLoad atua na gestão da jornada de transporte de carga no Brasil. 

Em fevereiro deste ano, a startup recebeu um investimento de R$ 500 mil de um investidor anjo. O aporte aconteceu meses após SmartLoad receber R$ 200 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que investiu na empresa por meio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).