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A Elopag quer transformar o Pix, o popular serviço de transferências instantâneas de dinheiro, como base para um canal de comunicação entre empresas e clientes.
A lógica é simples. O usuário baixa um app para receber (e repassar, se quiser) mensagens de empresas. O cadastro é a chave do Pix: o usuário recebe pagamentos por mensagem recebidas ou repassadas.
O aplicativo foi lançado no ano passado com um investimento de R$ 500 mil e tem até agora cerca de 100 mil usuários e 100 empresas presentes na plataforma, entre elas grandes nomes como Anhanguera e a Kroton.
Para cada mensagem enviada pelo app, a empresa paga R$ 0,02, divididos meio a meio entre o usuário e a Elopag.
Muito mais atrativo para o usuário é repassar as mensagens a partir do app para seus canais privados, pelo qual o usuário recebe R$ 0,05 por mensagem (a Elopag recebe a mesma quantia, deixando o custo para a empresa em R$ 0,10).
Quando o cliente acumula R$ 50 (5 mil mensagens recebidas, ou 500 repassadas), fica liberado o saque com a Elopag retendo R$ 10.
O chat também possui uma recompensa para aqueles clientes que consumirem o produto ou serviço de uma companhia, com valores entre R$ 1 e R$ 5.
Os pagamentos são modestos, mas também é verdade que o consumidor está acostumado a receber comunicação de graça, então qualquer valor é uma vantagem. As empresas também já gastam somas nessa escala para mandar mensagens em outros canais.
“Por ser consentido não existe o "não perturbe” porque o cliente está ali querendo ser monetizado pela interação com as empresas. Hoje, para enviar um SMS custa R$ 0,4 centavos e ainda é invasivo”, afirma o empreendedor Edgar Melo.