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Voke tem diretor focado em aquisições

Empresa de aluguel de equipamentos traz diretor com background na área de CVC.

17 de setembro de 2024 - 07:02
Vitor Mascarenhas.

Vitor Mascarenhas.

Vitor Mascarenhas, ex-head de corporate venture capital da EDS, acaba de ser contratado como diretor de Desenvolvimento Corporativo da Voke, uma das grandes empresas brasileiras de outsourcing de equipamentos de TI. 

O novo diretor é português, mas fez carreira no Brasil, onde reside desde 2019 e participou da estruturação do fundo de investimentos da EDS em startups.

Na época, foi a primeira iniciativa do tipo (um CVC, no jargão) criada para uma empresa do setor de utilities no país. Mascarenhas também participou por cinco anos do comitê da área de CVC da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital.

Na Voke, Mascarenhas deve liderar a frente de M&A e de Novos Negócios, visando a expansão de serviços de TI para empresas da Voke no médio e longo prazo.  

Não é difícil entender o que a Voke quer fazer. Hoje a empresa tem 500 mil equipamentos locados. 

Em tese, os clientes poderiam também comprar toda uma gama de serviços adicionais rodando nesses equipamentos, hoje na mão de grandes clientes como Pague Menos, PicPay, Rumo Logística, SEM, Hypera, Riachuelo, Claro, entre outros.

Descobrir que startups têm essas soluções e investir nelas é o trabalho de Mascarenhas.

Caixa a Voke tem. O faturamento em 2023 foi de R$ 542,6 milhões, uma alta de 27% frente ao ano anterior. 

A função de Mascarenhas também envolve grandes fusões e aquisições (o tal M&A, não confundir com o chocolate, que é o M&Ms).

Nesse campo a Voke já tem inclusive experiência comprovada: a empresa foi criada  em 2021 a partir da compra da Microcity pela Agasus.

"Nosso objetivo de longo prazo é garantir que qualquer cidadão no Brasil tenha acesso aos equipamentos da Voke, seja um tablet, notebook ou smartphone. Além disso, queremos ser o principal player na oferta de um ecossistema completo de serviços de TI para nossos clientes", afirma Mascarenhas.

ACASOS DA VIDA

Por uma dessas coincidências que a cobertura extensiva de um nicho da economia causa, o Baguete traz hoje uma matéria sobre o investimento em startups de Luiz Nacif e Renato Castro, duas figuras chave da Microcity.

Eles lideraram um aporte de R$ 1,5 milhão na Coploy, que se posiciona como a primeira plataforma de entrevistas de emprego por vídeo do Brasil.