Katia Ortiz, country manager da ServiceNow. Foto: Divulgação.
A ServiceNow, multinacional de software na nuvem para gerenciamento de serviços, está pronta para decolar no Brasil em 2017, de olho em segmentos como bancos e governo, nos quais ainda não tem clientes no país.
A companhia está no Brasil desde 2012, mas começou a incrementar seu perfil no ano passado, quando contratou Katia Ortiz, ex-iBM, para a posição de country manager no país.
“Neste ano começamos aparecer mais no mercado, investindo em marketing e eventos”, aponta Kátia.
Desde antes disso, no entanto, a companhia já vinha fazendo seu dever de casa, com a instalação de infraestrutura em dois data centers em São Paulo (a empresa não fala quais) e o estabelecimento de uma rede de canais no país.
O canal inclui 16 nomes, incluindo companhias locais de peso como Algar TI, Service IT Solutions, GlobalWeb Stefanini; multinacionais como Deloitte e players de menor porte como Pride IT, ScoreTech e uma empresa curiosamente chamada Ornitorrinko.
O potencial para o crescimento da base é grande. Nos Estados Unidos, onde a ServiceNow é uma das empresas do momento, grande organizações como Accenture e CSC chegaram a fazer aquisições de parceiros da empresa para entrar com mais força no mercado.
Katia não abre nenhum número local da operação brasileira, como funcionários ou clientes. Recentemente, o Baguete revelou com exclusividade que a Gerdau é um deles, tendo trocado software da CA pela solução da ServiceNow.
O objetivo de entrar com mais força no governo é chamativo. A administração de Michel Temer vem dando sinais de que planeja abandonar a política de incentivo à aquisição de software open source dos anos petistas em Brasília.