Felipe Feistler, ex-diretor da Shopee, acaba de assumir o cargo de gerente-geral da operação brasileira da gigante chinesa de e-commerce de roupas Shein.

A contratação é mais uma pista no sentido que a Shein se prepara para investir pesado no Brasil, no qual já fatura na casa dos R$ 2 bilhões.

No final do ano passado, a imprensa revelou uma visita do fundador da Shein ao país, com uma agenda de reuniões com fabricantes de roupas locais.

Feistler era responsável pelo e-commerce na América Latina da Shopee, outra gigante asiática com uma presença forte no país.

O profissional esteve nos últimos três anos na Shoppe e fez carreira no mercado financeiro, começando como estagiário na agência de classificação de risco Standard & Poor's ainda em 2011.

De acordo com o Neofeed, o executivo já tem feito reuniões e se apresentado como o responsável pela operação brasileira.

A Shein trouxe também Fabiana Merlino Magalhães, que veio de um cargo de head na Aliexpress, outra grande varejista digital baseada na China.

Magalhães atuou por quase 10 anos na Dafiti, e tem passagens por Lojas Marisa e Lojas Riachuelo, todos nomes importantes do varejo de roupas brasileiro.

No Linkedin, é possível ainda encontrar pelo menos 14 vagas abertas para trabalhar na Shein em São Paulo, em áreas como recursos humanos e tributação, passando por comunicação e logística.

A Shein mira em um público jovem e é um tema popular de posts em redes sociais como o próprio Tik Tok, com vídeos atingindo milhões de pessoas.

No Brasil, o aplicativo teve 23,8 milhões de downloads no ano passado, com desempenho três vezes maior que a Lojas Renner, sendo o mais baixado no setor de moda, segundo o relatório do Goldman Sachs, com base em dados da consultoria Sensor Tower.