Mário Rachid.
A Embratel trabalha com o objetivo de se tornar um dos maiores players no mercado de TI brasileiro nos próximos anos, com uma oferta indo desde telecomunicações até implantação de sistemas, passando por outsourcing de TI, service desk e fábrica de software.
O objetivo é replicar por aqui o posicionamento que a América Móvil, controladora da Embratel, já tem no México onde a empresa está entre as cinco maiores de serviços de TI, junto com players como IBM, HPE e Sofftek.
A investida na área de TI começou em 2013, quando o grupo Carso, holding mexicana que engloba América Móvil, controladora das operadoras Claro e Telmex, sócia da NET e controladora da Embratel, comprou os 48% restantes da Hildebrando, um dos grandes fornecedores mexicanos de serviços de TI.
A Hildebrando já tinha escritórios no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, e passou a atuar como a área de Soluções Digitais da Embratel.
“Temos como atender as necessidades dos clientes de ponta a ponta. Esse é o diferencial”, acredita Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel.
Rachid destaca que a Embratel tem cinco data centers, dois em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e um em Brasília, sendo dois deles Tier 3, o que coloca a companhia com uma oferta similar aos grandes do segmento.
Esses centros de dados hospedam 15 mil clientes, dos quais 300 são de nível corporativo e tem contratos que incluem outros serviços, principalmente outsourcing de infraestrutura de TI, um tipo de contrato que costuma ser fechado pelos mesmos tomadores de decisão que compram telecom, o que facilita a entrada da Embratel.
A estratégia de Rachid é usar essa porta de entrada para ir acumulando mais e mais do orçamento de TI dos clientes, oferecendo tecnologia de companhias como SAP, Salesforce, HPE e IBM.