Steve Singh, durante o seu keynote.
A SAP está organizando uma ofensiva no segmento de saúde, baseada em tecnologia de computação em memória Hana e parcerias com players de nicho nesse segmento.
A chamada plataforma SAP Connected Health une em um primeiro momento com a CancerLinQTM, um banco de dados para oncologistas; Dharma Platform, outro banco de dados, focado na coleta de informações sobre saúde e o Castlight Health, um software na nuvem para gestão de planos de saúde.
Nesta última empresa, a SAP anunciou um investimento de US$ 18 milhões na aquisição de 4,7% de participação acionária. A meta é integrar o produto com a solução de recursos humanos SucessFactors (comprada na totalidade pela SAP, só que por US$ 3,4 bilhões, ainda em 2011).
A ideia é incluir novos parceiros, cobrindo todo o ciclo do cuidado médico, desde os consumidores até os provedores, passando por pesquisadores e companhias de pesquisa médica, com uma abordagem “pacientecêntrica”.
Está nos planos o lançamento de um “dashboard pessoal”, no qual pessoas físicas poderão acumular dados sobre o seu histórico médico.
Steve Singh, um dos integrantes do board executivo da SAP, deu algumas pistas sobre qual deve ser o modelo de negócios da nova plataforma, dividindo a futura oferta entre apps free voltados ao consumidor final, aplicações de parceiros conectadas por APIs e venda de soluções como as da Castlight.
A SAP já tem uma vertical de negócios focada na área médica, com o foco tradicional na área de administração, procurement, billing e RH, e nos últimos tempos vem entrando em novos campos mais voltados para o uso de analytics em grandes volumes de dados (a IBM tem feito algo similar com seu Watson).