Diogo Lupinari, CEO da Wevo. Foto: Divulgação.
A quantidade de novas tecnologias disponíveis para as empresas cresce rapidamente, atendendo demandas que sequer existiam há pouco tempo. Este é um movimento natural – afinal, explorar, experimentar e adotar novas soluções faz parte do processo de transformação digital que todas as organizações estão passando ou irão passar, cedo ou tarde.
Entretanto, o grande desafio é como fazer com que essas inúmeras aplicações conversem entre si e entreguem valor aos profissionais e líderes. É neste ponto que entram as plataformas de integração, garantindo uma verdadeira revolução nas áreas de negócios e de tecnologia da informação.
A necessidade de integrar sistemas e dados se intensificou com a explosão da disponibilização, adoção e uso do SaaS (software como serviço, na sigla inglesa). Relatório da consultoria Gartner mostra que esse mercado deve movimentar US$ 85,1 bilhões em 2019 e atingir o total de US$ 113,1 bilhões em 2021, um crescimento de 32,9% em apenas dois anos.
Hoje, essas soluções estão cada vez mais especializadas e, em muitos casos, são utilizadas para resolver uma fração de um processo de negócios. As empresas, por sua vez, com o objetivo de oferecer a melhor experiência para o consumidor e/ou estarem a frente da concorrência adquirem mais e mais softwares para atender com a maior excelência possível todos os seus departamentos. Desta forma, fica cada vez mais distante uma realidade da década de 90, em que uma empresa era capaz de contratar todas as soluções necessárias para sua operação de um ou no máximo dois grandes fabricantes.
Como efeito do crescimento do SaaS no ambiente corporativo, é possível correlacionar também o aumento da disponibilização de APIs (interface de programação de aplicações, em inglês) bem como do volume de dados gerados e trafegados por elas. Levantamento do Imperva.com mostra que 46% das organizações possuem mais de 300 APIs públicas disponíveis para que parceiros de negócios troquem dados com os sistemas destas empresas. Já estimativas do Seagate e IDC indicam que o volume de dados deve crescer mais de quatro vezes nos próximos seis anos, atingindo 175 zettabytes em 2025. Ou seja, torna-se cada vez mais inviável viabilizar e administrar a troca de dados entre sistemas dentro das organizações ou entre parceiros de negócios sem o apoio de ferramentas tecnológicas especializadas.