César Leite.
A Processor, companhia de Porto Alegre que é um dos maiores parceiros da Microsoft no país, está em meio a uma virada destinada a transformar a empresa em um fornecedor de serviços baseados em cloud computing.
No ano passado, 25% do faturamento da Processor já vem da oferta cloud . Entre as novas vendas, a cifra chega a 50%. Em dois anos, a companhia pretende ter mais da metade das receitas oriundas do novo modelo.
O novo posicionamento da Processor não se trata apenas de oferecer as versões cloud dos produtos da companhias das quais é parceira.
Lançado no começo do ano, o Live Cloud é uma plataforma que oferece processamento, armazenamento e as diferentes soluções com gestão e monitoria da Processor, cobrada de acordo com o uso dos clientes.
“Os clientes vão querer cada vez mais consumir e não comprar TI”, explica César Leite, CEO da Processor.
A nova abordagem de mercado é menos centrada em produtos. De acordo com Leite, a Processor pretende ser “agnóstica” sobre onde as aplicações rodam, fazendo uso tanto na nuvem Azure da Microsoft como do AWS da Amazon.