Sonda, mais um player vendendo Microsoft em Brasília. Foto: flickr.com/photos/42042512@N00
A Sonda, multinacional chilena de TI, foi autorizada pela Microsoft para fazer vendas de software para o governo brasileiro.
A companhia entrou no seleto time do nove “LSPs”, ou large solution partners, que podem negociar com o setor público no país.
O time reúne grandes empresas brasileiras como Brasoftware, Processor e Solo Network; distribuidoras de software como Ingram Micro e Lanlink, além de multinacionais como Logicalis, Softline, Software One.
Para conceder a autorização para vender ao governo, a Microsoft realiza um processo de avaliação com uma série de critérios, entre os quais, capacidade financeira, aderência às políticas de compliance, estrutura de pré-vendas, vendas e pós-vendas, marketing, operações, histórico de vendas e capilaridade de clientes.
O processo ainda passa pelo crivo da sede da companhia, localizada nos Estados Unidos.
"Entendemos que o nosso histórico de atuação em governo para outras soluções de TI contribuiu para o credenciamento com a Microsoft. Já tínhamos os pré-requisitos dentro de casa", comentou Viviane Ricci, vice presidente de Negócios para governo da Sonda.
No Chile, onde a Sonda é uma grande fornecedora do governo local, a empresa já trabalha com tecnologia Microsoft.
As sinalizações nos últimos meses são de que o governo vai apostar na compra de software proprietário, uma virada de curso frente à política pró-software livre dos governos petistas, que já vinha perdendo fôlego mesmo com o PT no poder.
Quem sabe as vendas para governo não animam um pouco os resultados da Sonda no Brasil.