O Brasil caiu para a 81ª colocação no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Foto: Pixabay.
O Brasil caiu para a 81ª colocação no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial. O país perdeu 6 posições em relação ao ano passado, alcançando sua pior colocação desde o começo da pesquisa, em 1997.
Nos últimos quatro anos, o Brasil caiu 33 posições no ranking. O estudo de 2016 conta com 138 países. O levantamento funciona como um termômetro do nível de produtividade e das condições oferecidas pelos países para gerar oportunidades de sucesso empresarial.
Depois de perder posições por quatro anos consecutivos, o Brasil está atrás de países como Albânia, Armênia, Guatemala, Irã e Jamaica.
O país também aumentou sua distância de países como México (que subiu 6 posições, para o 51º lugar), África do Sul, México, Costa Rica, Colômbia, Peru e Uruguai.
A pesquisa é feita a partir de dados estatísticos e de pesquisa de opinião realizada com executivos dos 138 países participantes.
O Fórum Econômico Mundial explica que 118 variáveis são analisadas e agrupadas em 12 categorias: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação empresarial e inovação.
O relatório destaca que a economia brasileira foi afetada no último ano pela deterioração de fatores considerados básicos para a competitividade, como ambiente econômico, desenvolvimento do mercado financeiro e, principalmente, capacidade de inovação.
"O Brasil tem marco regulatório atrasado, infraestrutura deficiente e qualidade humana deficiente. Isso tudo gera perda de produtividade", diz Carlos Arruda, professor da FDC e coordenador da pesquisa no Brasil, segundo o G1.