DEPOIS DE CURITIBA

Anixter vai abrir novo CD no Brasil

Distribuidora americana, que já tem CD em São Paulo, agora dobra área para 5,5 mil m2 em unidade em Indaiatuba.

06 de setembro de 2012 - 12:13
Robert Eck. Foto: divulgação.

Robert Eck. Foto: divulgação.

A Anixter, distribuidora norte-americana de produtos de comunicação, segurança e componentes elétrico-eletrônicos com faturamento global na casa dos US$ 5,5 bilhões, vai abrir uma nova central de distribuição no Brasil.

Atualmente, o armazenamento é feito em um prédio de 2,5 mil metros quadrados de área, em São Paulo. A operação e a administração ficam no mesmo prédio, mas até o fim do ano toda a logística será transferida para o novo espaço.

O plano é construir instalações de 5,5 mil metros quadrados em Indaiatuba, região de Campinas.

Hoje, a Anixter trabalha no país com a unidade de negócios ECS (Enterprise Cabling Solutions).

Conforme o CEO e presidente da companhia, Robert Eck, que visitou o país na semana passada, há a possibilidade de trazer a operação de “fasteners” (porcas, arruelas, parafusos e pequenos componentes especias) da empresa para cá.

Segundo Eck, o objetivo é atender aos clientes existentes fora do país que operam no regime OEM.

 “A abertura do um warehouse maior no Brasil é exemplo da série de investimentos que temos feito nos últimos anos em mercados emergentes, como América Latina, Norte da África do Norte e Ásia-Pacífico”, explica o CEO.

Por aqui, a esteira de investimentos da Anixter inclui ainda a recente inauguração de um novo escritório em Curitiba, para atender à região Sul, e os planos para inaugurar outro em Brasília até final de 2013.

Além disso, a companhia prevê abrir mais um warehouse, em Salvador, no médio prazo.

Já falando em América Latina, em junho a Anixter anunciou a aquisição da Jorvex, distribuidora peruana de cabos e fios elétricos sediada em Lima.
Investimentos que, segundo Eck, seguem um plano de crescimento que já vem dando resultado.

Em 2011, o faturamento mundial da Anixter foi de US$ 6,14 bilhões, aumento de 17% sobre 2010. Desse total, 11% foram vendas dos mercados emergentes.