O número de caixas eletrônicos dos bancos brasileiros cresce, em média, 10% ao ano desde 2000, segundo dados da Febraban. Em 2004, o parque nacional de terminais de auto-atendimento multifuncionais e dispensadores de cheques totalizou 141.577 unidades. Ainda de acordo com a entidade, 33% das transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas por meio desses equipamentos. Devido a importância destas movimentações, a constante atualização dos sistemas, que otimiza as atividades dos terminais, é uma preocupação das empresas administradoras, como a TecBan. Segundo a companhia, a modernização dos caixas passou por um impasse: adoção de Windows ou Linux? A decisão final, que elegeu o software da Microsoft, levou em conta o quesito “segurança”. De acordo com Wako, há “evidências de que vulnerabilidades podem ocorrer em qualquer sistema operacional, mas com um importante diferencial: em média, as correções para o Windows estão disponíveis em apenas 25 dias, contra 70 dias das principais distribuições de Linux”.
A adoção do XP trará mais recursos multimídia aos caixas eletrônicos, garante a TecBan. No ambiente OS/2, por exemplo, não era possível vender espaço publicitário nos terminais. Com o novo programa, estará à disposição um universo mais completo de som e imagem, o que viabilizará esta possibilidade de negócios. Além disso, a empresa afirma que o sistema trará mais segurança às unidades de auto-atendimento, bem como mais facilidade à operação dos clientes.