
A qualidade do serviço é outro fator fundamental, no qual tem influência decisiva a formação dos profissionais e o uso de métricas de programação. Ainda que costumem contratar parceiros gaúchos - cujas vantagens seriam “comprometimento, tempo de resposta e custo baixo”, no resumo de Marcelo Pinto de Castro, diretor de TI da Thyssen Krupp –, os entrevistados são unânimes em ressaltar a necessidade de adequação a metodologias como CMMI. A expectativa é que isso acabe por acontecer naturalmente “como pré-requisito para o crescimento das empresas”, também nas palavras de Castro.
As queixas sobre a mão de obra que sai dos cursos superiores também são correntes. “As universidades largam um profissional muito cru, que entende da parte técnica, mas não de negócios”, resume Hendges. O executivo lamenta a falta de profissionais para áreas estratégicas, como gestão de TI, devido à grande demanda. Patrícia Markus, gerente de TI da Internacional Engines, se lembra da própria experiência. “A gente aprende fazendo. Tenho dois estagiários muito bons, mas não sei dizer onde termina o apreendido em sala de aula e começa o interesse pessoal. O importante é estar preparado para sempre aprender coisas novas”, avalia Patrícia.