
Romildo Ruivo, diretor da CBL Tech
Especializada na recuperação de dados digitais, com tecnologia para executar serviços nos mais diversos tipos de mídias - incluindo discos rígidos, fitas e outras mídias magnéticas, óticas e removíveis -, reparo em unidades de backup e library, a paranaense CBL Tech garante: recupera 95% dos dados comprometidos.
O serviço tem custo entre R$ 200 e R$ 2 mil, dependendo das circunstâncias da perda, e está disponível para grandes empresas e também para o usuário caseiro.
A tecnologia para os dois tipos de clientes é a mesma, por isso o custo é semelhante. A variação dos valores ocorre de acordo com o problema e a mídia, sendo que a partir de um investimento de R$ 200 a R$ 400 já é possível recuperar dados em um cartão de memória ou pen drive.
“As grandes empresas nos procuram pela perda de dados, enquanto que o que motiva o usuário doméstico é a perda de fotos por comprometimento do HD. Hoje este tipo de cliente responde por 10% do nosso faturamento”, explica Romildo Ruivo, diretor da CBL Tech para Brasil e América Latina.
Além do serviço de recuperação, a empresa também trabalha com a conversão de dados antigos para mídias mais avançadas, mesmo que o cliente utilize sistemas de backup complexos, como TSM Tivoli, Net Backup, Legato Networker, ou os mais comuns a exemplo do Archserve, NTbackup e Backup EXE.
A CBL Tech representa há 15 anos a canadense CBL Data Recovery Technologies, prestadora de serviços de recuperação de dados que também conta com parceiros na Argentina, Austrália, Barbados, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Alemanha, Índia, Japão, Cingapura, Suíça, Taiwan e Reino Unido.
A parceira brasileira conta com oito postos de atendimento nas principais capitais do país e laboratórios no Rio de Janeiro e São Paulo, este último recém inagurado, além do laboratório central localizado em Curitiba.
A unidade paranaense trabalha de forma online com engenheiros canadenses, além de disponibilizar ferramentas especiais e um servidor dedicado de FTP - File Transfer Protocol para os clientes efetuarem download de seus dados no momento em que o trabalho é concluído, sem necessidade de sair do escritório.
Apenas em 2009, foram atendidos cerca de 2,5 mil clientes, 30% destes na região sul.
“Com a abertura do laboratório em São Paulo, nossa meta é expandir a atuação em 10% a 20%. Posso dizer que já começamos com uma boa demanda”, revela Ruivo.
Os vilões do armazenamento de dados
Em se tratando de usuário caseiro, o caso mais recorrente na recuperação de dados ainda é a perda de dados no HD, geralmente por defeito mecânico ou aquecimento.
Já no caso das empresas, são comuns os problemas com armazenamento em fitas magnéticas, sendo que na maioria das vezes as condições de temperatura do local onde os dispositivos estão armazenados é o fator que compromete a integridade dos dados.
“Quanto às fitas, aumenta muito a procura no período de declaração de imposto de renda. Recebemos pedidos de empresas de todas as regiões do país que para prestar contas ao Fisco precisam recorrer à documentação, geralmente referente aos últimos cinco anos, armazenada nas fitas”, explica Ruivo.
Ainda de acordo com ele, o tempo é um fator crítico quando se oferecem serviços de recuperação de dados, sendo que o que mais contribui para a perda são falhas no funcionamento de hardware ou de sistemas e o erro humano, somando quase 75% de todos os incidentes.
“Violação de software, vírus de computador, calor excessivo e desastres como incêndios e danos por água completam a lista”, adverte Ruivo.