
Raúl Véjar, CEO Global da Sonda.
A Sonda fechou o ano passado com uma receita consolidada de US$ 1,131 bilhão, uma queda de 1,82% frente aos resultados de 2018.
O resultado é melhor do que o obtido em 2018, quando a receita caiu 15%, novamente, em dólares.
Apesar disso, a Sonda optou por esconder bastante o jogo na sua divulgação de resultados, preferindo falar de um aumento de receita 5,8% quando contabilizada em pesos chilenos, com uma participação especial do Brasil, no qual o crescimento foi de 13,4%.
Em nota enviada ao Baguete após a publicação dessa notícia, a Sonda enfatizou que a moeda na qual divulga seus resultados é o peso chileno, por ter capital aberto na Bolsa de Santiago, no Chile.
"A empresa divulga os números em dólares no comunicado de imprensa para simplificar a comunicação com os outros 10 mercados nos quais mantém atuação", destaca a Sonda.
Também é verdade que quantos os resultados eram bons em dólares, a Sonda comunicava seus resultados para a imprensa brasileira em dólares, e não na sua moeda de reporte.
A diferença entre o resultado em dólares poderia ser atribuído a eventuais desvalorizações do peso chileno e do real frente à moeda americana em 2019, mas as duas moedas ficaram basicamente estáveis durante o período.
Outro número que a Sonda enfatizou, dessa vez em dólares, foi a assinatura de novos contratos, que atingiu US$ 1,387 bilhão, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
É possível ressaltar o maior nível de atividade comercial nos mercados chileno e brasileiro, que registraram aumento de 34,4% e 10,8%, respectivamente, durante 2019.
"O ano de 2019 apresentou grandes desafios, principalmente diante do desenvolvimento de nosso Plano Estratégico para o triênio 2019-2021. Começamos a desenvolver várias iniciativas que nos permitirão acelerar melhorias de crescimento e rentabilidade", comenta Raúl Véjar, CEO Global da Sonda.