Gateways movimentarão US$ 2,39 bilhões em 2012

O VoIP saiu de um estágio inicial de adoção para se tornar uma tecnologia amplamente difundida e implantada no mundo, especialmente no meio corporativo. Porém, não chega a tirar o espaço de infra-estruturas baseadas em Time Division Multiplexing (TDM), que ainda prevalecem. Com isso, os gateways - equipamentos que trabalham com os dois sistemas - serão cada vez mais necessários, devendo movimentar, em 2012, um montante em torno de US$ 2,39 bilhões.

Os dados são de uma pesquisa da Frost & Sullivan.
03 de maio de 2007 - 13:37
O VoIP saiu de um estágio inicial de adoção para se tornar uma tecnologia amplamente difundida e implantada no mundo, especialmente no meio corporativo. Porém, não chega a tirar o espaço de infra-estruturas baseadas em Time Division Multiplexing (TDM), que ainda prevalecem. Com isso, os gateways - equipamentos que trabalham com os dois sistemas - serão cada vez mais necessários, devendo movimentar, em 2012, um montante em torno de US$ 2,39 bilhões.

Os dados são de uma pesquisa da Frost & Sullivan. De acordo com o estudo, as receitas mundiais do setor de gateways somaram US$ 1,17 bilhões em 2006. "A transição para uma base mundial de IP está, pelo menos, 20 anos distante e a mudança de TDM para IP necessitará, por um longo período, de coexistência das duas tecnologias até a reposição de todos os equipamentos", revela Laura Devoto, analista da F&S. "Inicialmente, os gateways foram desenvolvidos para aproveitar a redução de custos relativos às tarifas. Agora, são produzidos por empresas interessadas em obter os benefícios do IP PBXs ou garantir a evolução dos serviços VoIP sem trocar a estrutura TDM já existente", completa.

Contudo, segundo o estudo, algumas organizações ainda relutam em confiar sua comunicação de voz a redes IP, principalmente devido à "confiabilidade, qualidade de serviço e preocupações com segurança", conforme explica Laura. Em paralelo, garante a analista, estas companhias adotam serviços de VoIP lentamente, o que causa uma retração no desenvolvimento dos gateways.

Além disso, prossegue a especialista, o fato de pequenas empresas terem limitados orçamentos de TI para desenvolver serviços e produtos baseados em IP causa um impacto negativo na percepção do mercado sobre as tecnologias da próxima geração. Assim, para alcançar a previsão da F&S, o setor de gateways terá de atender às exigências do consumidor corporativo, atentando para quesitos como redundância e segurança. "É crucial também oferecer interoperabilidade extensiva e de fácil gerenciamento", finaliza Laura.