A exemplo do modelo já adotado na União Europeia, Japão, Austrália e EUA, os passaportes comuns emitidos pela Polícia Federal brasileira passarão a contar com chip eletrônico a partir de dezembro.
A novidade garantirá mais segurança ao documento: as dez digitais, a foto e a assinatura ficarão armazenadas no chip, que é travado, ou seja, não pode ser alterado. O micro-circuito, que será lido por RFID, ficará inserido na contracapa do passaporte.
Com a inovação, o custo do documento vai subir: segundo dados da PF, para a organização os custos serão dobrados.
O Ministério da Justiça, responsável por determinar os valores do passaporte, confirma que a taxa de emissão vai aumentar, mas não define quanto. O modelo atual foi remodelado há quatro anos, quando a taxa aumentou de R$ 89,10 para R$ 156,07.
Hoje, a Casa da Moeda emite, por dia, entre cinco e seis mil passaportes comuns.
No novo documento, a cor azul, padronizada para o Mercosul, será mantida, com o acréscimo de um símbolo na capa indicando a presença do chip, que permitirá a leitura dos dados por qualquer autoridade de imigração no mundo, informa a Agência Estado.
O novo passaporte começa a ser testado este mês em Brasília, com base em dois guichês de imigração automáticos, preparados para leitura dos chips, emprestados pelo governo de Portugal, que usa o sistema há três anos.
Ainda este ano, a meta da PF é começar a comprar equipamentos próprios para uso no Brasil.
Passaporte terá chip a partir de dezembro
A exemplo do modelo já adotado na União Europeia, Japão, Austrália e EUA, os passaportes comuns emitidos pela Polícia Federal brasileira passarão a contar com chip eletrônico a partir de dezembro.
A novidade garantirá mais segurança ao documento: as dez digitais, a foto e a assinatura ficarão armazenadas no chip, que é travado, ou seja, não pode ser alterado. O micro-circuito, que será lido por RFID, ficará inserido na contracapa do passaporte.
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A experiência brasileira com RFID
Será lançado na sexta-feira, 27, durante o IV Simpósio Internacional de Soluções de Negócios em RFID o primeiro livro que aborda a experiência brasileira com a tecnologia.A obra, intitulada “Implementando RFID na Cadeia de Negócios”, é voltada para a realidade do país e aborda tópicos técnicos como antenas, readers, etiquetas, conceitos de radiofrequência, middleware e periféricos.
RFID será padronizado no Brasil
O Brasil pode ganhar um padrão único para uso de etiquetas RFID nos próximos anos.O projeto é do Ministério da Ciência, escrito em parceria com o Ministério da Fazenda, e promete facilitar às empresas a comprovação de emissão de notas-fiscais de todos os produtos que circulam no país.
SIA: vendas de chips crescem 50,4%
As vendas globais de semicondutores cresceram 2,2% em abril deste ano, em relação ao mês anterior, movimentando US$ 23,6 bilhões, conforme dados da Associação da Indústria de Semicondutores (SIA). Na comparação ano/ano, a expansão foi de 50,4%.
Segundo a entidade, o crescimento das vendas foi impulsionado pelo aumento da adoção de comunicações sem fio 3G e pela recuperação da demanda dos setores empresarial, automotivo e industrial.
Chip Wi-Fi deve vender 30% mais
Mais de 770 milhões de chips wi-fi devem ser vendidos em 2010, o que representa alta de 30% se comparado ao ano passado.
A projeção foi divulgada pela ABI Research na sexta-feira, 28. A análise afirma ainda que o segmento de celulares permanecerá respondendo como destino da maior parcela das comercializações de chips Wi-Fi nos próximos cinco anos.
Além disso, em 2015, cerca de 40% dos celulares vendidos terão chips Wi-Fi.
Samsung investirá bilhões em fábrica de chips
Deve ser revelado na segunda-feira, 18, o plano de investimento da fabricante de chips de memória Samsung Electronics, que deve aderir à crescente lista de companhias que estão elevando seus gastos com a recuperação econômica global.
A especulação do mercado vem crescendo há duas semanas, ocasião em que a companhia sul-coreana divulgou que aumentaria drasticamente seu investimento este ano.
Passaportes dos EUA terão RFID
Os passaportes americanos passam a ser emitidos a partir de outubro de 2006 com um microchip RFID para identificação dos passageiros nos aeroportos por radiofreqüência. O uso da tecnologia faz parte das novas medidas de segurança do governo contra atos terroristas.O dispositivo vai transmitir informações dos passageiros para as autoridades como nome, nacionalidade, sexo, data de nascimento e foto digitalizada por antenas instaladas dentros dos aeroportos.