IA, algoritmos e consumo: o que muda no comportamento de compra do brasileiro

03 de dezembro de 2025 - 06:57

A nova pesquisa da Bitrix24, “Futuro das vendas no Brasil: o poder dos algoritmos no consumo”, joga luz sobre uma transformação que já está em curso: o avanço dos algoritmos e da inteligência artificial nas decisões de compra dos brasileiros.

O estudo analisa como a tecnologia influencia o consumo e revela um ponto-chave — o consumidor brasileiro está aberto à automação, mas ainda exige autenticidade e empatia.

O novo perfil do consumidor brasileiro

Os dados mostram um consumidor cada vez mais conectado, mas seletivo. Cerca de 37,9% dos entrevistados afirmam confiar em recomendações baseadas em algoritmos, especialmente em redes sociais e e-commerces. 

Ao mesmo tempo, 62,1% ainda demonstram certa resistência quando percebem que estão sendo “guiados” por sistemas automatizados.

Esse comportamento indica que a tecnologia é bem-vinda, desde que venha acompanhada de transparência.

O brasileiro quer conveniência, mas também quer sentir que tem controle sobre o processo de compra — e que suas decisões são respeitadas.

Algoritmos sim, mas com toque humano

Apesar dos avanços da inteligência artificial, a pesquisa mostra que o elemento humano continua sendo decisivo nas vendas.
Quando o valor da compra é mais alto, ou envolve produtos que exigem confiança, o consumidor ainda recorre a recomendações de amigos, familiares e influenciadores.

Para as empresas, isso representa um desafio: é preciso equilibrar automação e relacionamento.
A IA pode acelerar processos e prever comportamentos, mas a confiança continua sendo construída por pessoas.

Redes sociais como vitrine e filtro

O estudo também revela que as redes sociais se consolidaram como um espaço central na jornada de compra.
Instagram e TikTok são hoje os principais canais de descoberta de novos produtos, enquanto o WhatsApp se tornou o grande validador — o espaço onde o consumidor busca opiniões reais antes de concluir a compra.

Essa combinação confirma que o consumo no Brasil é híbrido e social.
Não basta apenas investir em anúncios: é necessário criar experiências autênticas, baseadas em dados e sustentadas por relacionamento humano.

Confiança e personalização como vantagem competitiva

O consumidor brasileiro tem se mostrado sensível à personalização, desde que ela não seja invasiva.
Os algoritmos que entendem o contexto, oferecem sugestões relevantes e respeitam a privacidade são os que geram melhores resultados.

Empresas que aplicam IA com responsabilidade tendem a construir relacionamentos mais duradouros e aumentar a fidelização.
Isso explica por que o futuro das vendas no Brasil não está apenas na tecnologia, mas na forma como ela é utilizada para melhorar a experiência do cliente.

Vendas inteligentes exigem estratégia híbrida

O grande insight da pesquisa da Bitrix24 é claro: a tecnologia é o meio, não o fim.


Empresas que adotam uma abordagem híbrida — combinando automação, inteligência de dados e atendimento humano — estão mais preparadas para conquistar o novo consumidor digital brasileiro.

Trata-se de uma mudança de paradigma: o poder não está mais apenas nos dados, mas na interpretação deles com sensibilidade humana.
Quem conseguir alinhar esses dois universos — o racional e o emocional — deve liderar o futuro das vendas no país.

Conclusão: algoritmos com propósito

O consumo no Brasil está evoluindo em ritmo acelerado, impulsionado por algoritmos, mas guiado por valores humanos.
A nova pesquisa da Bitrix24 reforça que o sucesso das vendas no ambiente digital depende menos da automação isolada e mais da capacidade das empresas de usar a tecnologia para criar conexões genuínas.

Para entender melhor o impacto dos algoritmos no comportamento do consumidor e como adaptar sua estratégia de vendas ao novo cenário digital brasileiro, vale conferir o estudo completo no site da Bitrix24.