O pacote que o governo vem estudando para desoneração das empresas, inclusive com flexibilização das atuais regras trabalhistas, somente atenderá às organizações voltadas à exportação. Foi o que disse ao portal brasiliense Convergência Digital o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, nesta quarta-feira, 28.
Segundo o ministro, as grandes empresas beneficiadas com a desoneração tenderão a subcontratar as micro e pequenas para atender à demanda do mercado externo. Na avaliação de Rezende, as micro e pequenas empresas desenvolvedoras de software ainda estão conquistando espaços no mercado nacional.
"Nossa idéia é que não seria possível fazermos uma desoneração generalizada, até porque o setor de software no Brasil é muito grande. Ele é de US$ 12 a US$ 13 bilhões de faturamento, o que significa que as empresas estão suprindo o mercado nacional. Não precisa de incentivo para isso", explicou.
Outra questão, não tão relevante, segundo o ministro, seria o impacto fiscal que tal desoneração acarretaria às contas do governo. "Mas o importante é que o mercado mostra que não está sendo necessário um incentivo fiscal para produzirem e atenderem ao mercado interno", frisou Sérgio Rezende.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia é no mercado externo que a empresa nacional perde em competitividade. Segundo ele, na comparação do custo de mão-de-obra com outros mercados emergentes, como o da Índia, o Brasil não tem como disputar na área de software, devido também à excessiva valorização do real frente ao dólar.
Porém, a proposta de flexibilização da legislação trabalhista somente será destinada às grandes empresas exportadoras. "Estará condicionada ao cumprimento da meta de exportação", disse Rezende, sem no entanto, dar maiores detalhes sobre as mudanças em elaboração na área.
Segundo o ministro, as grandes empresas beneficiadas com a desoneração tenderão a subcontratar as micro e pequenas para atender à demanda do mercado externo. Na avaliação de Rezende, as micro e pequenas empresas desenvolvedoras de software ainda estão conquistando espaços no mercado nacional.
"Nossa idéia é que não seria possível fazermos uma desoneração generalizada, até porque o setor de software no Brasil é muito grande. Ele é de US$ 12 a US$ 13 bilhões de faturamento, o que significa que as empresas estão suprindo o mercado nacional. Não precisa de incentivo para isso", explicou.
Outra questão, não tão relevante, segundo o ministro, seria o impacto fiscal que tal desoneração acarretaria às contas do governo. "Mas o importante é que o mercado mostra que não está sendo necessário um incentivo fiscal para produzirem e atenderem ao mercado interno", frisou Sérgio Rezende.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia é no mercado externo que a empresa nacional perde em competitividade. Segundo ele, na comparação do custo de mão-de-obra com outros mercados emergentes, como o da Índia, o Brasil não tem como disputar na área de software, devido também à excessiva valorização do real frente ao dólar.
Porém, a proposta de flexibilização da legislação trabalhista somente será destinada às grandes empresas exportadoras. "Estará condicionada ao cumprimento da meta de exportação", disse Rezende, sem no entanto, dar maiores detalhes sobre as mudanças em elaboração na área.