
Terry Myerson. Foto: divulgação.
A alegria durou pouco. Depois de sugerir que todos os usuários de Windows, incluindo os com cópias piratas, teriam um upgrade gratuito para o Windows 10, a Microsoft voltou atrás na declaração.
Conforme reporta o Business Insider, o executivo da Microsoft Terry Myerson afirmou no blog da companhia que computadores sem cópias genuínas do Windows não terão direito à atualização.
Para os usuários de versões não legalizadas do Windows, a companhia usará avisos temporários perguntando se eles desejam pagar uma taxa para contar com o Windows 10. Entretanto, Myerson não deu detalhes sobre quanto isso deve custar.
Com o anúncio, a Microsoft deu para trás no que até então era considerada uma manobra ousada - para alguns, até "revolucionária" - da fabricante.
Segundo analistas, caso atualizasse de fato os sistemas piratas, a companhia ganharia fôlego no mercado asiático, mais especificamente o chinês, onde versões ilegais do Windows dominam o mercado, com mais de 75% dos PCs rodando cópias pirateadas.
O novo sistema será oferecido no formato freemium em seu primeiro ano, competindo com a Apple na estratégia de contar com um sistema operacional grátis e capitalizar com outras formas de venda - como venda de softwares de terceiros em um marketplace.