Como exemplo de aplicação imprescindível da terceirização, Campos citou o entrave quanto ao controle de medicamentos especiais gerido pelo Estado. “Quando assumimos a presidência da entidade, este processo estava parado há cerca de três anos, por impossibilidade de resolução por parte da Procergs, devido às circunstâncias em que se encontrava. Contratamos, então, uma empresa parceira, junto à qual desenvolvemos um software que solucionou a questão que, mais que demarcar e liberar caixinhas de remédios, se referia a salvar vidas”, declarou.
Apesar de defender a terceirização de procedimentos dentro da entidade, Campos não vê isso como uma solução ideal. “Não é bom, nem ruim – é uma ferramenta de gestão”, afirma. Para ele, o mais correto seria munir a companhia, através de um concurso público, dos recursos humanos necessários a sua atuação satisfatória e redução das atividades terceirizadas. “Estamos, já há algum tempo, pleiteando isso junto ao governo do Estado. Precisamos de um novo concurso, pois o último foi realizado em 2001 e de lá para cá já perdemos muita gente, seja por aposentadoria, seja por mudança de emprego – para outro setor ou para a iniciativa privada”, reivindica.