A montagem da fábrica consumiu US$ 15 milhões, investimento que será dobrado para a chegada dos produtos ao mercado. A Smart também ampliou sua força de trabalho de 40 para 102 funcionários, número que pode ser bem superior no segundo semestre quando a empresa planeja trazer um novo produto para a fabricação.
Segundo o consultor Ivair Rodrigues, da IT Data, a iniciativa precisa receber apoio governamental para se tornar um caso de sucesso para o País, que desde a década de 90 só tem perdido a produção de semicondutores e componentes para produtos eletroeletrônicos em geral. “A conta eletroeletrônica é a que mais pesa contra na balança comercial, e os componentes são parte representativa disso”, avalia Rodrigues.
“Hoje o País vive só da montagem de PCs, TVs e monitores”, diz. "Isso não agrega nada, em termos de mão-de-obra e conhecimento. Todos os insumos são importados. A Smart está na contramão", conta o consultor.