A curitibana Intertechne, uma empresa de engenharia com faturamento de R$ 120 milhões em 2011 e presença em grandes projetos do setor energético como a hidroelétrica de Belo Monte, é uma mostra das possibilidades de negócio da entrada da DS SolidWorks no segmento de arquitetura e construção (AeC, na sigla em inglês).
O lançamento do novo software, que deve acontecer em outubro, foi revelado pelo CEO da DS SolidWorks, Bertrand Sicot, durante a SolidWorks World, que encerrou em San Diego nesta quarta-feira, 15.
As características da novidade ainda são um mistério, mas uma análise do case da Intertechne, que já usa software Solidworks mas poderia usar ainda mais, é rico em insights sobre o mercado potencial de mercado da futura ferramenta de CAD 3D para AeC da multinacional.
Ainda que seja uma empresa de engenharia, a Intertechne entrega projetos complexos envolvendo aspectos mecânicos, elétricos e estruturais que lembram mais a área de manufatura, na qual a SolidWorks é um dos grandes players no mercado.
“Uma casa de força é mais como se fosse uma peça do que um projeto arquitetônico. Cada unidade é basicamente moldada em concreto e detalhes importantes em engenharia civil como acabamento não são relevantes”, aponta Roberto Eugênio Bertol, superintedente de Estudos Básicos da Intertechne.