
“Há um espaço muito grande para atuar. Estamos trabalhando para trazer companhias de fora para criar sinergia com as nove que já estão instaladas em nossa incubadora”, explica Amilton de Almeida, Bussiness Manager do Amazonsoft. Entre os que estão aproveitando a oportunidade, já se encontram revendas das catarinenses Sênior Sistemas e Datasul, além de um representante da SAP que veio para capacitar mão de obra.
Não só as manufaturas de eletrônicos compõem os possíveis clientes. “Uma dezena de novos hotéis está para abrir, grandes instituições de ensino se instalaram na região e centenas de novos empreendimentos surgiram nas áreas de fármacos, energéticos, essências e biodiesel”, empolga-se Almeida. Segundo ele, o crescimento gerou uma demanda reprimida por serviços de TI, que o Amazonsoft quer capitalizar.
Fora da capital também há novidades em curso. Foi o que contou o presidente do Banco da Amazônia, Mâncio Lima Cordeiro, durante o Ta na Mesa nesta quarta-feira, 31. “Queremos favorecer a tecnologia, criar um novo ecossistema de negócios. Vamos cobrar juros menores de projetos que tenham menos impacto ambiental”, adiantou Cordeiro.
Nas atividades tradicionais, como agricultura e pecuária, o enfoque será apoiar a introdução de melhorias na gestão. O orçamento para 2006 do banco – que atua em toda região Norte – chega a R$ 6 bilhões.
Banco da Amazônia investiu R$ 180 milhões em TI
O Banco da Amazônia não fala da boca para fora. A própria instituição investiu R$ 180 milhões na sua estrutura de TI nos últimos três anos. O dinheiro foi destinado à renovação da estrutura de hardware e à aquisição de um sistema de gestão da Oracle. Segundo o Cordeiro, foi o primeiro banco do país a adotar uma solução da multinacional americana.