Um estudo sobre a viabilidade de um leilão da Ulbra foi encomendado pela Advocacia Geral da União (AGU) ao BNDES.
O objetivo da análise – que será feita pelo setor de estruturação de empresas do banco – é avaliar as chances de sucesso de uma operação de comercialização da universidade, calculada em R$ 2 bilhões.
As dificuldades da Ulbra surgiram na década de 1990 e se agravaram nos últimos anos, sendo a área de saúde apontada como a principal responsável pelos problemas financeiros, que geraram greve e manifestações há três anos.
No final de 2009, a Polícia Federal realizou uma operação para desmantelar um esquema que teria desviado ao menos R$ 63 milhões da instituição.
E em julho desse ano o Ministério da Educação suspendeu a entrada de novos alunos nos cursos de educação à distância da Ulbra, após denúncias de um ex-funcionário da instituição apontando que as provas dos alunos de EAD não seriam corrigidas, com aprovação automática dos participantes.
As provas não corrigidas seriam do tipo dissertativas.
Na época, o ensino à distância da Ulbra tinha 90 mil alunos e 278 polos de apoio presencial no país.
Em 2009, a universidade assinou um termo de saneamento de deficiências do Ensino a Distância com o MEC, em que que diversas exigências deveriam ter sido cumpridas.
União pede análise sobre Ulbra ao BNDES
Um estudo sobre a viabilidade de um leilão da Ulbra foi encomendado pela Advocacia Geral da União (AGU) ao BNDES.
O objetivo da análise – que será feita pelo setor de estruturação de empresas do banco – é avaliar as chances de sucesso de uma operação de comercialização da universidade, calculada em R$ 2 bilhões.
12 de setembro de 2011 - 14:26