No pensamento mais simplista, sempre surge à comparação com a economia doméstica que, quando renda familiar é reduzida, torna-se necessário reajustar suas despesas, talvez até eliminando algumas delas. Apesar deste raciocínio ser simplista, ele deve ser encarado pelo Estado. A Reforma do Estado necessita ser incluída na pauta do Brasil, prova disto é que do total arrecadado pela União, são utilizados apenas 1,5% para investimentos, ou seja, a instituição possui, mesmo descontado o percentual proporcional a prestação de serviços, uma das mais altas Taxas de Administração do sistema financeiro mundial, pois consome incríveis 98,5% de tudo que arrecada para manter o tamanho do Estado e prestar os serviços que tem obrigação constitucional!
Enquanto não atacarmos o real mal que atinge a sociedade, muito provavelmente continuaremos vivendo numa era marcada pelo aumento ou tentativas, da carga tributária, pois esta se constitui na forma mais fácil de custear o tamanho do Estado.
Mas o que cabe a sociedade organizada fazer? Manifestar-se! Mostrar seu descontentamento.
Levando isso em consideração e o passado recente de Decretos Lei e Medidas Provisórias, fica o convite para o leitor deste artigo, e eleitor, que procure saber como o deputado e governante que receberam seu voto nas últimas eleições, postaram-se sobre estas passagens e, se achar necessário, buscar uma justificativa dele sobre a sua posição. Isto é de extrema importância para que possamos encerrar uma era que ficou marcada pela procuração que damos em branco para os nossos representantes no dia da eleição e que nem buscamos saber como e por quem ela foi preenchida.
No pensamento mais simplista, sempre surge à comparação com a economia doméstica que, quando renda familiar é reduzida, torna-se necessário reajustar suas despesas, talvez até eliminando algumas delas. Apesar deste raciocínio ser simplista, ele deve ser encarado pelo Estado.