O e-mail fraudulento ataca usuários adolescentes que recebem os pseudo-avisos de cartões e mensagens, o cidadão comum que leva um susto sobre sua situação bancária e inclusive o colaborador, que imagina que, ao clicar, estará limpando seu computador de eventuais pragas da Internet.
Nestes últimos dez anos, não nos demos conta, mas a realidade é que a Internet trouxe facilidades, porém, com elas, muitos riscos para quem tecla dados para agilizar o extrato, a transferência ou o pagamento da conta, por exemplo. Enfim...Quem utiliza o dinheiro, que aqui, assim como nós, é virtual, faz parte deste universo onde a insegurança existe, tão ou mais agressiva que a real.
E real é o fato de que a realidade já é virtual e cada vez mais os roubos passam a ser também virtuais. O que se iniciou com singelos e-mails que faziam estragos pontuais, agora, sob a máscara de avisos, responde por phishing scam (e-mail fraudulento) e já destaca o Brasil como o país com maior incidência de keyloggers – programas nocivos destinados a monitorar a digitação para o roubo de senhas - um nome longo, mas exato e completo em cada um de seus componentes.
A infame distinção é fruto do levantamento realizado pela entidade Anti-Phishing Working Group, que tem como objetivo combater a fraude online e que mostra que, só em julho de 2005, 14 mil novos casos foram identificados.
Neste sentido, seja em casa, em cybers, lan-houses ou até mesmo no escritório, se o PC utilizado não tem nenhum tipo de controle de conteúdo, jamais \"clique aqui\". Apague seus vestígios como arquivos temporários e históricos, não utilize o computador para acesso a bancos, e, ao sair de sites onde digitou alguma senha, sempre lembre de conferir se de fato saiu da página.Para ter certeza, entre novamente no site que requereu a senha, mas sem digitá-la. Caso retorne com a identificação, vá até o \"sair\", \"logout\" ou \"logoff\". Clique nele e, para garantir, feche a respectiva janela do navegador.
E lembre-se, seja neste mundo ou no virtual, seguro morreu de velho: na dúvida, não clique aqui.
*Reges Bronzatti é Advogado especialista em Licenciamento.
O e-mail fraudulento ataca usuários adolescentes que recebem os pseudo-avisos de cartões e mensagens, o cidadão comum que leva um susto sobre sua situação bancária e inclusive o colaborador, que imagina que, ao clicar, estará limpando seu computador de eventuais pragas da Internet.