Assim, qualquer forma de contratação pela administração pública espanhola, onde seja privilegiada a utilização do software livre, foi rejeitada pelo parlamento em sessão plenária, em Madrid, com uma maioria de 290 votos, rejeitando a idéia de impor via legisladores o software livre para toda a administração central espanhola.
Entre outras razões que sustentam o exemplo espanhol, está a proposição que a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Softwtare e Internet, regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS) sempre defendeu, ou seja, de que os parlamentares devem se manter à margem da competição do uso de todo o tipo de software (livre ou proprietário), para não limitar a liberdade de escolha, seguindo as necessidades e especificidades da utilização.
Ora, se o Brasil segue o modelo espanhol de desenvolvimento econômico para as mais diferentes áreas, porque esta posição não deveria ser seguida em relação a este tema, que tem impacto diretamente nas pretensões de exportação em nosso setor, este é o questionamento que se fazem os empresários do setor de TI em todo o País. Inclusive os que representam o software de código aberto. Nunca fomos contra a escolha do software livre de forma individual pelos interessados, mas perdoem o trocadilho, somos todos favoráveis ao livre software por opção.
Jorge Branco é presidente da Assespro-RS.