Sua empresa se encontra em que estágio de TI?

Num mercado em franca concorrência, a tecnologia eficiente sempre é uma grande aliada para o andamento dos negócios. A oferta de recursos tecnológicos é variada, ampla e tão constante que muitas vezes pode lembrar uma gôndola de supermercado. É nesse ponto que o empresário deve conter o deslumbramento pelo mundo high-tech e fazer um uso racional de seus investimentos, buscando uma forma madura e adequada às suas necessidades e ao seu perfil.

Agregar valor e inteligência aos serviços e produtos deve ser o motivo da implantação de TI nas empresas. Mas será que essa tarefa está sendo bem feita? Especialistas atestam que as empresas estão em diferentes estágios em tecnologia, mas muitas não sabem quais são esses estágios e muito menos acham necessário deixar essa área aos cuidados de profissionais especializados.

Em geral, empresas de pequeno porte, por exemplo, necessitam de pouco ou nenhum recurso de TI e recorrem a processos informais. Mas, com o crescimento, elas se vêem obrigadas a introduzir a Informática, e compram um computador. Nesta etapa, as primeiras aplicações desenvolvidas são tipicamente utilizadas para controle básico, como folha de pagamento, contabilidade e estoque.
 
Logo depois, entra o estágio da Euforia Tecnológica: conscientes do grande volume de trabalho que será requerido, as organizações optam pela criação de um Centro de Processamento de Dados (o famoso CPD). Certos de que a simples utilização de novas técnicas e ferramentas de TI resolvem todos os problemas e carências, as organizações começam a perceber resultados abaixo do esperado, além de elevados custos associados aos profissionais e infra-estrutura alocados no CPD.

Sem planejamento e buscando soluções paliativas, a conseqüência é uma situação de caos, que exige uma urgente retomada do controle e colocar  “ordem na casa”. A tecnologia adquirida é mal utilizada e gerou gastos adicionais com a proliferação de soluções isoladas, que criam um sistema do tipo “colcha de retalhos”.

O fato é que nenhuma empresa precisa passar por essas etapas se existe gestão da informação desde o começo. E isso nem depende de ter muita verba para investir. Reservando 2% de seu faturamento para a área de TI, qualquer uma, de qualquer porte, pode planejar sua gestão tecnológica. Um olhar profissional identifica as soluções adequadas e evita que se jogue dinheiro fora.

Quando existe maturidade da TI, todos os setores da empresa são atendidos por aplicações que fazem uso de uma base de dados unificada sob uma infra-estrutura sólida de TI inteligente e de alta disponibilidade. Com isso, o empresário entrega essa gestão a quem entende do assunto e fica sabendo por que, no que e quanto está gastando. Além de ficar mais livre para focar no seu negócio. Vale a pena refletir na pergunta: em que estágio de TI sua empresa se encontra?

Edmilson Rosa é consultor e diretor da P2HE