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Indicar ou não indicar: eis a questão!
Por virginia@tiworksrh.com.br
Criado em 13/11/2008 - 00:00
Como “selecionadora” me deparo com um fato, avaliar. Avaliar uma pessoa, um candidato para uma determinada função, para uma empresa específica.
Desde o currículo, experiências, conhecimentos, estabilidade nos empregos, até comportamento, postura, potencial, entre outros, são avaliados. Posso dizer que essa tarefa não é fácil de realizar.
Os entrevistados estão cada vez mais preparados. Dicas de como apresentar um bom currículo, de como se vestir para a ocasião e até de como se comportar e o que dizer, são recorrentes em jornais, informativos, etc, que abordam esse assunto colaborando com a assertividade do candidato numa situação de entrevista.
E quando os candidatos possuem os conhecimentos, têm experiência, comparecem vestidos adequadamente e respondem às perguntas da melhor forma esperada, como escolher? O que irá definir o “indicar” ou “Não Indicar”?
Educação! Eis a questão. Educação moral, civilidade, respeito, conduta, postura, atitude, formalidade.
Um candidato que se comunica, seja por telefone ou por e-mail, com educação, formalmente – não me refiro a tais formalidades: prezada, estimada sra., etc. Não. Falo daquelas palavrinhas mágicas e simples, que desde muito pequenos somos “cobrados” a dizer: obrigada, por favor, desculpa – faz a diferença.
Um candidato que avisa (com educação), que não poderá comparecer no horário marcado, pois irá se atrasar, mas gostaria de remarcar, faz a diferença. Ou mesmo que diga que não irá, pois pensou melhor e prefere aguardar outras oportunidades. Ganha ponto e certamente será lembrado para uma próxima vaga, pelo seu diferencial: pela educação!
Pois tem aqueles – e não são poucos – que faltam à entrevista marcada, não avisam e ainda quando perguntados se têm interesse na vaga e se gostariam de marcar outro horário, respondem (com gírias, algumas vezes):
- “Bah, esqueci! Mas não tô afim, tem outras empresas oferecendo mais”.
Com freqüência também, somos chamadas no MSN pelos candidatos, que, sem nem dar bom dia ou boa tarde, perguntam:
- “Quanto tão pagando na vaga tal”?
Conclusão: “NÃO INDICAR”!
Não quero que entendam mal, sinceridade é o que queremos sim, é o que esperamos. Mas sinceridade com educação, com um jeito de falar. Pois o contrário torna-se grosseiro.
Pergunto: Como vou indicar uma pessoa, que mal conheço, que no primeiro contato não tem o mínimo de postura e formalidade? Imagino eu como será que esse indivíduo se porta no trabalho, com os colegas, com seus chefes e seus clientes, pessoas do seu dia-a-dia, com seus compromissos e responsabilidades? Ops! Prefiro não arriscar!
Pois é. Os candidatos estão pecando na educação, na postura.
Indicar ou não indicar? Educação, eis a questão!
Afinal, te conheço?
* Virgínia Farias Galarça é psicóloga e consultora de RH da TI Works Gestão de Recursos Humanos
Olho:
Como “selecionadora” me deparo com um fato, avaliar. Avaliar uma pessoa, um candidato para uma determinada função, para uma empresa específica.
Desde o currículo, experiências, conhecimentos, estabilidade nos empregos, até comportamento, postura, potencial, entre outros, são avaliados. Posso dizer que essa tarefa não é fácil de realizar.