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Placa-mãe é a base!
Por LuizPryzant@digitron.com.br
Criado em 19/03/2009 - 00:00
Me acostumei a comprar PC pelo processador. Era um Pentium “X” da Intel ou um AMD compatível. Em geral, ficava preocupado apenas em pedir um HD de marca confiável, afinal, ele é o cofre onde depositamos nossos preciosos arquivos. Lembro também de pedir bastante memória RAM e uma placa de vídeo para melhorar a performance para jogos 3D e vídeos, depois disso era só escolher um gabinete bacana e o maior monitor que meu orçamento permitisse.
Só que ninguém explicava minha falta de sorte com computadores que viviam dando pau. Eu formatava o HD, reinstalava o Windows, perdia arquivos, mudava de técnico e nada. A verdade é que acabei me acostumando com tanta dor de cabeça para ter uma pequena rede no escritório ou manter o PC de casa funcionando.
Agora entendi porque minha conta não fechava. Trabalhando na Digitron, aprendi que o equilíbrio do conjunto é o que dá realmente performance e durabilidade ao PC. Uma placa-mãe é formada por mais de 1000 pecinhas, é na placa-mãe onde tudo é “espetado”. Ela é a base onde todos os componentes internos e externos são plugados. Então fui rever os computadores que tinha no escritório e em casa e simplesmente TODOS tinham placas-mãe genéricas, as mais baratas do mercado. Eu comprava ótimos processadores, com HDs de qualidade, muita memória RAM e placa de vídeo, mas tudo era montado sobre bases super fracas, placas-mãe que até funcionavam, mas em pouco tempo, aquelas centenas de pecinhas começavam a desgastar e pifar.
Recentemente montei um PC com uma placa boa, dá para sentir a diferença, é outra coisa! Uma boa placa-mãe dá novos recursos, é possível melhorar o desempenho, economizar energia, ter vários HDs, back-up automático, saídas de áudio em vários canais, melhor conexão de rede e muitas entradas USB extras! E olha que a diferença de preço não é nada extraordinária.
O mercado brasileiro é privilegiado com bons modelos de boas marcas e preços acessíveis. Temos os extremos com placas-mãe sofisticadíssimas de alta performance para gamers e aficcionados e outras específicas para servidores, mas a verdade é que muita gente, mesmo quem trabalha direto com TI, simplesmente não dá importância à placa-mãe na hora de comprar ou montar um PC.
A diferença entre uma boa placa e as fraquinhas pode ser menor que 5% dos custos totais de um PC. E quanto melhor o processador, melhor deveria ser o modelo da placa, enfim um conjunto equilibrado. A boa notícia é que temos marcas de primeira linha disponíveis no Brasil com garantia e preços muito bons. Basta daqueles fornecedores de peças baratinhas contrabandeadas e sem garantia. O seu tempo e seu trabalho são muito mais valiosos que isto.
*Luiz Pryzant é Diretor de Marketing da Digitron, fabricante líder de componentes para PC
Olho:
Me acostumei a comprar PC pelo processador. Era um Pentium “X” da Intel ou um AMD compatível. Em geral, ficava preocupado apenas em pedir um HD de marca confiável, afinal, ele é o cofre onde depositamos nossos preciosos arquivos. Lembro também de pedir bastante memória RAM e uma placa de vídeo para melhorar a performance para jogos 3D e vídeos, depois disso era só escolher um gabinete bacana e o maior monitor que meu orçamento permitisse.