2011 promete ser um ano decisivo para os sites de compra coletiva, e não precisa ser um guru para prever isso, é só observar a inúmera [1] fauna de negócios virtuais que vem “colorindo” a internet e os veículos de massa.
Segmentados ou generalistas, o negócio deles é vender oportunidades, e serão essas oportunidades que definirão quem terá uma sobrevida melhor nesse concorrido mercado, sem falar nos riscos calculados [2].
Porém, com tanta concorrência e excessivos assédios ao e-consumidor o formato tenderá a rumar para dois caminhos:
Perder força e credibilidade - se não tiver relevância e compreensão do seu verdadeiro público alvo - ou entrar rapidamente na rotina de consumo - se fizer a “tarefa de casa” bem feitinha.
Pesos pesados do mundo digital têm fortalecido esse segundo caminho.
Exemplo claro disso é o Facebook, que está testando um novo recurso para sua rede social chamado “Buy With Friends”.
Através dele, as empresas poderão divulgar suas ofertas dentro da rede, tudo de forma coletiva, claro.
A ideia do projeto é dar mais rentabilidade ao Facebook e também brigar cara a cara com o Groupon, líder até o momento nesse segmento.
Querem saber a parte engraçada de toda essa estória? É que o “Buy with Friends” só funciona com a moeda virtual criada pelo Facebook!
Bom, não se surpreendam se Zuckerberg tornar o Facebook uma mistura de Groupon, E-bay, Itunes, Google (porque não?) e o que mais der rentabilidade para a máquina, afinal quem manda agora são os acionistas.
* Max Calhao é Diretor de Planejamento e criatividade da Organic Agency.
2011 promete ser um ano decisivo para os sites de compra coletiva, e não precisa ser um guru para prever isso, é só observar a inúmera fauna de negócios virtuais que vem “colorindo” a internet e os veículos de massa.
Links:
[1] http://[http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pais-tem-mais-de-mil-sites-de-compras-coletivas]
[2] http://[http://www.baguete.com.br/noticias/internet/17/02/2011/peixe-urbano-risco-calculado]